Peter Piot, um dos descobridores do vírus ebola

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Peter Piot, professor belga, um dos descobridores do vírus ebola

Peter Piot foi o codescobridor do vírus ebola em 1976, quando tinha apenas 27 anos. Depois, ele foi diretor do programa ONUAids das Nações Unidas.

O Ebola é considerado um dos vírus mais mortais do mundo, matando até 90% das pessoas contaminadas, segundo a Organização Mundial da Saúde.

O cientista atualmente chefia a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

1995 – O ebola provoca febre, vômitos, sangramento e diarreia e foi detectado pela primeira vez no então Zaire, atualmente República Democrática do Congo, em meados da década de 1970. Em 1995, paciente infectado em Kikwit, no Congo, onde o vírus foi identificado pela primeira vez.

21.ago.2013 – Cientistas dos Estados Unidos criaram um tratamento experimental que protegeu macacos Rhesus do vírus ebola. O estudo mostrou que 43% dos primatas se curaram do vírus quando receberam um coquetel de anticorpos por via intravenosa em até 120 horas depois do começo da infecção, tempo em que começam a surgir os sintomas da doença.

A África Ocidental é a região do continente mais afetada e com maior número de mortes por causa da doença.

A carne de animais selvagens é uma das principais formas de transmissão do vírus ebola. 

A epidemia de febre hemorrágica causada pelo vírus ebola matou centenas de pessoas em três países do oeste da África, indicou a OMS (Organização Mundial da Saúde) 

 

Tratamentos experimentais que funcionam

 

O professor Peter Piot lembrou que existem várias vacinas e tratamentos contra o ebola que tiveram resultados promissores em animais e propôs testá-los nos seres humanos nas zonas afetadas.

“Acho que chegou a hora, pelo menos nas capitais, de oferecer estes tratamentos para um uso compassivo (uma regulamentação que permite tornar legal o uso de medicamentos não autorizados), mas também descobrir se são eficazes para que estejam preparados para a próxima epidemia”, afirmou.

De acordo com este especialista, a história recente da Libéria e de Serra Leoa complica os esforços mobilizados na luta contra o vírus que pode ser mortal para 25% a 90% da população afetada e que já deixou 729 mortos no oeste da África.

“Não esqueçamos que estes países saem de décadas de guerra civil”, disse.

“Libéria e Serra Leoa tentam agora se reconstruir. Portanto, há uma falta total de confiança nas autoridades que, somada à pobreza e aos serviços de saúde medíocres, é na minha opinião, a causa desta grande epidemia”, destacou.

Em 1976, este cientista, que trabalhava em um laboratório em Antuérpia (Bélgica), contribuiu para isolar um novo vírus, chamado depois de ebola, na amostra de sangue de uma religiosa católica morta no então Zaire, hoje República Democrática do Congo.

Depois, viajou para Yambuku, uma aldeia no antigo Zaire, onde o vírus do ebola matava “uma pessoa em cada dez ou em cada oito”.

“Eu estava com medo, mas tinha só 27 anos, nessa idade você se acha invencível”, lembrou.

Os pesquisadores perceberam que a maioria das pessoas infectadas era de mulheres entre 20 e 30 anos, que frequentavam uma clínica para consultas pré-natais.

Descobriu-se que o vírus tinha sido transmitido através de um punhado de agulhas, mal desinfetadas, que eram usadas várias vezes nas mulheres grávidas.

Outra rede de contaminação estava vinculada a práticas funerárias. “Uma pessoa que morreu de ebola tem o corpo coberto com o vírus por causa dos vômitos, da diarreia e do sangue”, explicou.

“Está claro que novos vírus surgem constantemente e que o ebola voltará, tomara que não seja com esta magnitude”, advertiu.

A epidemia atual foi declarada no começo deste ano na Guiné, antes de se espalhar para a Libéria e, em seguida, para Serra Leoa, três países vizinhos que até o dia 31 de julho de 2014, totalizou 1.300 casos, 729 dos quais mortais, segundo o último registro da OMS (Organização Mundial da Saúde).

 

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2014/08/04 – Notícias – Saúde – EBOLA – Em Londres – 04/08/2014)

 

 

 

 

 

 

 

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