Paulão da Tinga, intérprete do carnaval , figura ilustre na escola de samba Estado Maior da Restinga

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Paulão da Tinga, intérprete do carnaval de Porto Alegre

Paulo Roberto de Souza Baptista, o Paulão da Tinga, intérprete do carnaval de Porto Alegre.

Intérprete foi figura ilustre na escola de samba Estado Maior da Restinga.

Paulão trabalhou nas escolas Estação Primeira da Figueira, Mocidade da Lomba do Pinheiro e Império da Zona Norte. Ele também foi figura marcante na Estado Maior da Restinga, onde foi mestre de bateria e primeiro intérprete.

Antes de começar a puxar sambas de enredo, Paulão foi ritmista e diretor de bateria. Em 1987, foi o intérprete de Fantástica Odisséia do Samba no Mundo Fantástico do Sistema Solar, samba que levou a Estado Maior da Restinga a seu primeiro título no Grupo Especial. Foi na voz de Paulão, também, que se consagrou o grito de guerra Tinga, teu povo te ama, criado pelo ex-presidente César Ribeiro, e até hoje utilizado pela escola.
Paulão teve três ciclos com intérprete na Estado Maior da Restinga. O primeiro deles, de 1987 a 1989. O segundo, de 1995 a 1997. o terceiro, em 2002. Ele também teve passagens pela hoje extinta Estação Primeira da Figueira (1990), União da Vila do IAPI (1992), Mocidade Independente da Lomba do Pinheiro (1998) e Império da Zona Norte (2000). Na década de 90, também se notabilizou como cantos, com as gravações de discos de samba e pagode. Paulão era irmão do também intérprete de sambas de enredo Paulo Ricardo de Souza Baptista, o Paulinho Durão.

Em novembro de 2012, a coluna Chora, Cavaco, do Diário Gaúcho, e o Bar do Ricardo Cultural homenagearam Paulão da Tinga com o troféu Personalidades do Samba.

“Ele ajudou a construir a história da Estado Maior da Restinga, participou de grandes desfiles. Era um cara extremamente correto. A Restinga perde, o carnaval perde, foi uma personalidade do carnaval”, disse Robson Dias, o Preto, presidente da escola de samba.

Paulão da Tinga faleceu dia 14 de janeiro de 2013, aos 63 anos, vítima de parada cardiorrespiratória.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.264 – 14 de janeiro de 2013 – MEMÓRIA/ Por Renato Dorneles – Pág; 30)
(Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/carnaval/2013/noticia/2013/01 – Do G1 RS – 13 de janeiro de 2013)

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