O primeiro satélite de madeira do mundo

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SpaceX lança 1º satélite de madeira do mundo

 

 

Takao Doi, ex-astronauta japonês e professor da Universidade de Kyoto com o satélite LignoSat, em foto de 25 de outubro de 2024 — Foto: Reuters/Irene Wang

Takao Doi, ex-astronauta japonês e professor da Universidade de Kyoto com o satélite LignoSat, em foto de 25 de outubro de 2024 — Foto: Reuters/Irene Wang

 

Equipamento, desenvolvido por pesquisadores do Japão, promete revolucionar a exploração espacial com sustentabilidade e durabilidade.

 

 

SpaceX lança 1º satélite de madeira do mundo (imagem ilustrativa) — Foto: Divulgação/Reuters

SpaceX lança 1º satélite de madeira do mundo (imagem ilustrativa) — Foto: Divulgação/Reuters

O primeiro satélite de madeira do mundo, construído por pesquisadores japoneses, foi lançado ao espaço na terça-feira (5).

Chamado de LignoSat, o satélite desenvolvido pela Universidade de Kyoto e pela construtora Sumitomo Forestry, foi lançado para a Estação Espacial Internacional em uma missão da SpaceX, do bilionário Elon Musk. Posteriormente, será lançado em órbita a cerca de 400 km acima da Terra.

“Com madeira, um material que podemos produzir por nós mesmos, seremos capazes de construir casas, viver e trabalhar no espaço para sempre”, disse Takao Doi, um astronauta que voou no ônibus espacial e estuda atividades espaciais humanas na Universidade de Kyoto.

Com um plano de 50 anos de plantar árvores e construir casas de madeira na Lua e em Marte, a equipe de Doi decidiu desenvolver um satélite de madeira certificado pela Nasa para provar que o material tem qualidade espacial.

“Os aviões do início dos anos 1900 eram feitos de madeira”, disse o professor de ciências florestais da Universidade de Kyoto, Koji Murata. “Um satélite de madeira também deve ser viável.”

A madeira é mais durável no espaço do que na Terra, porque não há água ou oxigênio que possam apodrecê-la ou inflamá-la, acrescentou Murata.

Um satélite de madeira também minimiza o impacto ambiental no final de sua vida útil, dizem os pesquisadores.

Satélites desativados devem reentrar na atmosfera para que não se tornem detritos espaciais. Os satélites convencionais de metal criam partículas de óxido de alumínio durante a reentrada, mas os de madeira simplesmente queimariam, com menos poluição, disse Doi.

 

“Satélites de metal podem ser banidos no futuro”, afirmou. “Se pudermos provar que nosso primeiro satélite de madeira funciona, queremos lançá-lo para a SpaceX de Elon Musk.”

 

 

LignoSat, primeiro satélite de madeira do mundo — Foto: Reuters/Irene Wang

LignoSat, primeiro satélite de madeira do mundo — Foto: Reuters/Irene Wang

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/inovacao/noticia/2024/11/05 – Globo Notícias/ INOVAÇÃO/ NOTÍCIA/ Por Reuters – 

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