Milt Jackson, vibrafonista americano de jazz, que integrou o Modern Jazz Quartet

0
Powered by Rock Convert

O maior vibrafonista de todos os tempos

 

 

Milt Jackson (Detroit, Michigan, 1.º de janeiro de 1923 – Nova York, 9 de outubro de 1999), vibrafonista americano de jazz, que durante quatro décadas integrou o Modern Jazz Quartet, uma das mais importantes bandas do gênero dos anos 50 e 60.

 

Nascido em Detroit, em 1923, ele aprendeu sozinho a tocar violão aos 7 anos de idade, tomava lições de piano aos 11 e aos 15 já tocava cinco instrumentos, além de cantar em um coral de música gospel nos fins de semana.

 

Considerado purista e autêntico, Jackson criou um estilo único no vibrafone – mais conhecido como marimba, uma espécie de “piano” de placas de metal. Ele foi a alma do Modern Jazz Quartet por mais de quatro décadas, com sua virtuosidade em ritmos como blues e bebop.

 

Ele era considerado o maior nome do vibrafone mundial ao lado de Lionel Hampton. Depois que Dizzy Gillespie o descobriu em Detroit, em 1946, as portas se abriram e passou a acompanhar nomes como Charlie Parker e Thelonious Monk.

 

Jackson destacou-se por criar com o vibrafone um som que se aproximava de seu próprio canto. Tocou na big band de Dizzy Gillespie na década de 40 e depois com Charlie Parker e Thelonious Monk.

 

Jackson faleceu no dia 9 de outubro de 1999, aos 76 anos, de câncer no fígado, no hospital St. Luke’s-Roosevelt de Nova York.
(Fonte: http://www.veja.abril.com.br – Edição 1620 – ANO 32 – N.° 42 – DATAS – 20/10/1999 – Pág; 164/165)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/11/tributo – TRIBUTO – 13 de outubro de 1999)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Milt Jackson, apelidado “Bags”, é indubitavelmente o principal vibrafonista do jazz pós-swing, e talvez o maior de todo o jazz. Nascido em Detroit, em 1923, começou tocando violão e piano, antes de se decidir pelo vibrafone na adolescência. Em 1945, fazendo parte de um grupo de Detroit, encontrou-se com Dizzy Gillespie pela primeira vez. Depois foi chamado por Dizzy para seu sexteto em New York, e também para a sua big band. Ou seja, Bags esteve presente na cena bebop desde seus primórdios, e foi o primeiro vibrafonista a dominar o novo estilo.

O nome de Bags está indissoluvelmente ligado a essa verdadeira instituição do jazz que se chama Modern Jazz Quartet. Participou do grupo desde a sua origem, em 1952, quando a formação ainda não era a definitiva. Bags era o elemento de impacto, o homem de ponta do MJQ. Como diz Bruno Schiozzi, “ele cresceu entre as tórridas sintaxes do bebop, homem de jam sessions por natureza e vocação”. Em comparação com o som de seus parceiros, o fraseado ágil e incisivo de Bags poderia parecer inadequado para o austero conjunto. Mas só aparentemente. Na realidade, completava maravilhosamente o som geral do grupo. O enfant terrible Jackson era o parceiro perfeito para o enfant gâté Lewis. O contexto sonoro proporcionado por John Lewis, Percy Heath e Connie Kay, permite, ainda, apreciar quão elegante e equilibrada é, na realidade, a música de Milt Jackson.

Além das gravações com o MJQ, Jackson realizou também várias gravações sob seu próprio nome.
Bags logrou estabelecer o vibrafone dentro do ambiente competitivo do bebop. Sua música é um modelo de competência e consistência, um paradigma de virtuosismo, criatividade e elegância. Ao mesmo tempo que experimentava formatos novos e sofisticados dentro da estética da third stream, Bags se mantinha fiel às raízes do blues. Ao mesmo tempo que seu vibrafone amiúde explode veloz e nervoso nas composições mais rápidas, também se mantém expressivo e nobre nas baladas.

Essa vida toda dedicada ao jazz da mais alta qualidade fez com que Bags se tornasse uma unanimidade entre a crítica jazzística. Em 1997 Milt Jackson recebeu, juntamente com Billy Higgins e Anita O”Day, o prêmio “American Jazz Master” do National Endowment for the Arts, o mais importante prêmio de jazz dos EUA, que é concedido somente aos maiores nomes.

(Fonte: www.ejazz.com.br – (V.A. Bezerra, 2001)

 

 

Powered by Rock Convert
Share.