Mario Terán, soldado boliviano que é muito conhecido por ter executado Ernesto “Che” Guevara, um dos líderes da revolução cubana

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Soldado que executou Che Guevara

 

Mario Terán Salazar assegurava ter matado o líder político em 1967.

 

Mario Terán Salazar (Cochabamba, Bolívia, 9 de abril de 1942 – La Paz, Bolívia, 10 de março de 2022), soldado boliviano que é muito conhecido por ter executado Ernesto “Che” Guevara, um dos líderes da revolução cubana.

 

Natural de Rosário, na Argentina, “Che” Guevara morreu em 9 de outubro de 1967 em La Higuera, ao sul de Vallegrande.

 

Salazar afirmava ter matado em 1967 o guerrilheiro argentino-cubano Ernesto “Che” Guevara.

 

Captura e morte de Che Guevara

Em 8 de outubro de 1967, o exército boliviano deteve Che Guevara, figura mítica da luta armada durante a Guerra Fria, com apoio de dois agentes da CIA cubano-americanos.
Che estava à frente de um grupo de guerrilheiros que tinha sobrevivido a combates, à fome e a doenças.

Ferido em combate, foi levado para uma escola abandonada no povoado de La Higuera.

Ali passou sua última noite. Foi crivado de balas no dia seguinte por Terán com o aval do então presidente René Barrientos (1964-1969), um anticomunista ferrenho.

“Esse foi o pior momento da minha vida. Nesse momento, vi o Che grande, muito grande, enorme. Seus olhos brilhavam intensamente”, relatou Terán na época.

“Sentia que se jogava em cima de mim e quando me olhou fixamente, tive um enjoo. Pensei que com um movimento rápido, o Che poderia tirar minha arma. ‘Fique sereno – me disse – e mire bem! Vai matar um homem!’ Então, dei um passo para trás, até a soleira da porta, fechei os olhos e atirei”, contou o militar.
Aos 39 anos, o Che se tornava uma lenda, enquanto seu corpo, inerte, e seu rosto com os olhos abertos era exibido como um troféu na cidade vizinha de Vallegrande, uma imagem imortalizada pelo fotógrafo da AFP Marc Hutten.

Após 30 anos de serviço, Terán se reformou e se manteve no anonimato, evitando a imprensa. Chegou, inclusive, a afirmar que o assassino de Guevara não tinha sido ele, mas outro militar com mesmo nome e sobrenome.

Depois de concluir seus estudos em medicina e de múltiplas viagens que forjaram suas convicções, Guevara, nascido na cidade argentina de Rosario, conheceu Raúl e Fidel Castro no México, antes de ingressar na guerrilha que levou os “barbudos” ao poder em Cuba, em 1959.

Anos depois de sua infrutífera tentativa de propagar a chama da revolução armada no Congo, seguiram-se meses de “desaparecimento” antes de envolver-se, na Bolívia, em sua última guerrilha.

 

Mario Terán faleceu aos 80 anos de idade após uma longa batalha contra uma doença.

“Nós o acompanhamos em suas últimas horas. Tínhamos um bom relacionamento e ele era um oficial responsável que cumpria uma ordem superior, mas vivia de forma discreta”, informou o general aposentado Gary Prado, que comandou o pelotão que capturou “Che” Guevara, em entrevista à rádio boliviana “Compañera”.

Terán faleceu na região leste de Santa Cruz, onde seu corpo será velado. O ex-soldado, que tinha uma esposa e dois filhos, estava internado na Corporação da Previdência Social Militar (Cossmil).

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / por ANSA – 10 mar 2022)

(Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/03/10 – MUNDO / NOTÍCIA / Por France Presse – 10/03/2022)

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