Marge Champion, atriz e coreógrafa, que foi modelo para Branca de Neve da Disney, a Branca de Neve da vida real

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Marge Champion, que foi modelo para Branca de Neve da Disney

 

A atriz Marge Champion posa para foto com pessoas fantasiadas como os personagens de ‘Os Sete Anões’, no Great American Ink Animation Fine Art Gallery, em Los Angeles, em foto de 19 de agosto de 2004 — (Foto: Getty Images/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo)

 

Marge foi modelo de referência para a criação dos movimentos da personagem Branca de Neve.

 

 

Marge Champion (2 de setembro de 1919 – 21 de outubro de 2020), atriz, coreógrafa e dançarina que serviu de modelo para os animadores da Disney criarem a aparência e os movimentos da protagonista de “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937).

 

Na adolescência, Marge que serviu de modelo de referência para a criação dos movimentos da personagem Branca de Neve. Ela era filha de Ernest Belcher, conhecido professor de dança em Hollywood e amigo de Walt Disney.

Aos 14 anos, Marge passou meses mostrando seus passos de dança para que a equipe de “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937) pudesse analisar seus movimentos para a criação da personagem.

“Nenhum deles havia sido uma jovem garota ou sabia como um vestido faria isso ou aquilo”, comentou a coreógrafa em uma entrevista em 1998, citando que toda a equipe era formada por homens.

 

Marge Champion também participou de diversos musicais da Broadway, programas de TV e filmes ao lado de seu primeiro marido, o ator Gower Champion (1919-1980).

Marge e seu marido, o ator Gower Champion, atuaram em musicais como ‘O Barco das Ilusões’, em 1951, ao lado de Howard Keel e Ava Gardner. Eles também se apresentaram no Mr. Music ao lado de Bing Crosby em 1950.

A atriz também era vencedora do Emmy, pela performance no telefilme “Queen of the Stardust Ballroom” (1975).

 

Branca de Neve de verdade

 

Como é possível ver no vídeo acima, Champion foi filmada pelos animadores da Disney encenando vários momentos de “Branca de Neve”, para que eles usassem seus movimentos como base para a animação.

 

A atriz e dançarina topou com esse trabalho por acaso, já que seu pai, o professor de balé Ernest Belcher, era amigo de Walt Disney. Por dois anos, começando aos 14 anos de idade, ela atuou em várias dessas sessões por US$ 10 por dia.

 

Em entrevista de 1998, ela explicou por que esse tipo de trabalho era necessário: “O time de animadores era todo masculino. Nenhum deles tinha sido uma jovem garota um dia. Eles não sabiam como nós nos vestíamos, ou como fazíamos isso ou aquilo. Eles só sabiam desenhar a si mesmos”.

 

Depois de “Branca de Neve”, ela voltou a modelar para a Disney em “Pinóquio” (1940, como a Fada Azul), “Fantasia” (1940, como a hipopótamo dançarina) e “Dumbo” (1941, como o Sr. Stock).

 

 

Marge Champion com o marido e parceiro de dança, Gower, em abril de 1958. (Imagem: Jack Mitchell/Getty Images)

 

 

Musicais e TV

 

Marge se casou com o dançarino Gower Champion (1920-1980) em 1947, e os dois formaram uma dupla imbatível que rapidamente fez o pulo dos musicais teatrais para a TV e o cinema. Eles estrelaram a sua própria sitcom, “The Marge and Gower Champion Show”, em 1957.

 

Já na tela grande, apareceram em “O Barco das Ilusões” (1951), gravando números de dança como “I Might Fall Back on You” na memória do público; e em títulos como “O Amor Nasceu em Paris” (1951), “Tudo o que eu Tenho é Teu” (1952) e “A Favorita de Júpiter” (1955).

 

Os dois diminuíram o ritmo de trabalho nos anos 1960, e se divorciaram em 1973. Sozinha, Marge apareceu em “Um Convidado Bem Trapalhão” (1968), “Enigma de uma Vida” (1968) e “Uma Noiva Para Charlie” (1970).

 

Marge Champion faleceu em aos 101 anos.

O instrutor de dança e amigo de Champion, Pierre Dulaine, confirmou a notícia ao The Hollywood Reporter, sem citar a causa da morte.

(Fonte: https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/10/22 – TV E FAMOSOS / FAMOSOS / Do UOL, em São Paulo – 22/10/2020)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2020/10/22 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por G1 – 22/10/2020)

(Fonte: Zero Hora – ANO 57 – N° 19.849 – 23 OUTUBRO 2020 – MEMÓRIA / TRIBUTO – Pág: 26)

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