Mansour Ojjeh, empresário franco-árabe, homem-forte da McLaren

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Homem-forte da McLaren e acionista desde 1984

 

Nascido na Arábia Saudita e radicado na França, Mansour Ojjeh foi, por muitos anos, a principal figura da McLaren, uma das mais tradicionais equipes da Fórmula 1.

 

Um dos homens mais importantes na construção da McLaren como aquilo que conhecemos hoje em dia

 

Mansour Akram Ojjeh (Arábia Saudita, 24 de junho de 1952 – Genebra, 6 de junho de 2021), empresário franco-árabe, era uma das principais figuras da McLaren ao longo da história. O seu tempo na McLaren viu a equipe britânica obter 10 títulos de pilotos e nove títulos de construtores.

 

O empresário foi homem forte do grupo há mais de 30 anos e chegou a ser líder do Grupo TAG no passado. Entretanto, em 1985, a holding com base em Luxemburgo firmou parceria com a McLaren – naquele momento, Ojjeh era investidor da Williams.

 

Ojjeh era líder do Grupo TAG quando, em 1985, a holding com sede em Luxemburgo costurou uma parceria com a McLaren após contatos iniciados por Ron Dennis, então diretor-geral da equipe inglesa. Até aquele momento, Ojjeh era investidor na Williams, que foi a sua porta de entrada na Fórmula 1.

 

Ao lado de Dennis, com quem estabeleceu amizade naqueles anos 1980, foi um dos rostos do sucesso da McLaren no meio da década. Inicialmente com motores que levaram a marca TAG e eram produzidos pela Porsche, o time foi tricampeão: com Niki Lauda em 1984 e Alain Prost nos dois anos seguintes.

 

Com o passar dos anos, se tornou peça importante na McLaren ao lado de Ron Dennis estando no tricampeonato com Niki Lauda em 1984 e Alain Prost nos dois anos seguintes. Depois, com o francês e Ayrton Senna, acompanhou todo o domínio na F1 com os motores Honda, além do bicampeonato de Mika Häkkinen e o título de Lewis Hamilton.

 

A partir de 1988, veio a era do domínio com motor Honda, com Ayrton Senna e novamente Prost. A McLaren seria ainda bicampeã com Mika Häkkinen, 1998 e 1999, e faturaria o Mundial de 2008, com Lewis Hamilton, essas últimas com motor Mercedes.

 

Há três anos, em 2018, Dennis vendeu as últimas ações que ainda restavam para a companhia de investimento Mumtakalat, pertencente à família real barenita, que se transformou na acionista majoritária.

 

Ojjeh se manteve cada vez mais sumido desde que passou por um transplante de pulmão, em 2013, e já havia deixado o papel diretivo que tinha na divisão de F1 do Grupo McLaren, em julho de 2018, para simplificar a estrutura em meio a uma reformulação.

 

Em 2020, já com a equipe totalmente reestruturada e tendo como CEO Zak Brown, Ojjeh deixou o posto de conselheiro diretivo da McLaren, mas permaneceu como acionista. O cargo na equipe foi herdado pelo filho, Sultan Ojjeh.

 

Em 2020, Mansour acabou deixando o papel na diretoria da McLaren no início de junho. O empresário se manteve como acionista da marca inglesa e colocou seu filho Sultan para substituí-lo na função.

Mansour Ojjeh faleceu em 6 de junho de 2021, aos 68 anos em Genebra.

“É com grande pesar que a McLaren informa a morte de Mansour Ojjeh, acionista da McLaren desde 1984. Ojjeh faleceu em paz na manhã de hoje em Genebra, aos 68 anos, cercado por sua família. Todos na McLaren sentem sua perda juntos com sua família, a quem a equipe manda suas condolências”, escreveu a equipe.

Stefano Domenicali, atual presidente e CEO da Fórmula 1, também prestou homenagem ao empresário. “Fiquei chocado ao saber que nosso grande amigo Mansour morreu. Ele era alguém com incrível talento, paixão e energia e era um gigante do nosso esporte. Sentirei muita falta dele e toda a comunidade da F1 também”, escreveu o italiano em comunicado.

A Mercedes, que foi uma grande parceira da McLaren por 20 anos, entre 1995 e 2014 e que voltou a contar com os motores alemães em 2021, também se solidarizou após a morte do empresário. Em comunicado assinado por Ola Kallenius e Toto Wolff, a marca da estrela de três pontas lembrou o legado deixado por Ojjeh.

“Mansour era um ícone dos negócios e tinha profunda paixão por corridas. Junto com Ron Dennis na McLaren, ele estabeleceu uma nova referência de como uma equipe de Fórmula 1 poderia ser dirigida, e a Mercedes desfrutou de momentos icônicos ao lado dele durante muitos anos de parceria. Mansour também foi um lutador e um amigo verdadeiro e leal. Ele fará muita falta. Mandamos nossas sinceras condolências a Kathy [esposa]e sua família”.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/esportes/automobilismo – ESPORTES / AUTOMOBILSIMO / por Grande Prêmio / fornecido por Microsoft News – 06/06/2021)

(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/automobilismo/formula1 – AUTOMOBILISMO / FÓRMULA 1 / por Fernando Silva – 6 jun 2021)

(Fonte: https://www.f1mania.net/f1 – F1 / Por Nathalia De Vivo – 06/06/2021)

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