M. Emmet Walsh, ator de ‘Blade Runner: O Caçador de Androides’, começou a ser mais notado a partir de performances como o atirador implacavelmente demente determinado a matar Steve Martin em “O Panaca” (1979) e pelo papel de Bryant em “Blade Runner” (1982), o capitão de polícia que recruta Rick Deckard (Harrison Ford) para sua missão de caçar replicantes renegados

M. Emmet Walsh, ator de ‘Blade Runner: O Caçador de Androides’

M. Emmet Walsh, ator de “Sabor de Sangue” e “Blade Runner”.
(© Divulgação/20th Century Studios)

M. Emmet Walsh (nasceu em 22 de março de 1935, em Ogdensburg, Nova York – faleceu em 19 de março de 2024, em Vermont), ator que interpretou o chefe de Rick Deckard, personagem de Harrison Ford, na polícia de Los Angeles em “Blade Runner: O Caçador de Androides”, dirigido por Ridley Scott em 1982.

O ator, conhecido por interpretar personagens memoráveis com uma mistura única de comicidade e intensidade, teve uma trajetória rica e variada, que incluiu trabalhos em teatro, televisão e como dublador. Seus inúmeros papéis no cinema mostram sua versatilidade, indo de comédias a dramas intensos.

Com uma carreira abrangendo mais de 230 créditos, Walsh se destacou por sua habilidade em encarnar cada personagem com uma presença única, seja como um coletor de lixo, um porteiro, um agente da lei ou um vilão complexo. “Eu faço o homem comum. E também jogo duro”, ele declarou sobre sua filmografia. Entre seus primeiros papéis, destacam-se um sargento de recrutamento no exército em “Deixem-nos Viver” (1969), um guarda prisional em “O Pequeno Grande Homem” (1970), um apostador de Las Vegas em “O Jogador” (1974), um porteiro em “O Prisioneiro da Segunda Avenida” (1975), um treinador de natação em “Gente como a Gente” (1980), o chefe de polícia em “Criaturas” (1986) e um governador em “Rebelião em Milagro” (1988), pequenos papéis numa coleção de filmes clássicos.

Papéis mais marcantes

Ele começou a ser mais notado a partir de performances como o atirador implacavelmente demente determinado a matar Steve Martin em “O Panaca” (1979) e pelo papel de Bryant em “Blade Runner” (1982), o capitão de polícia que recruta Rick Deckard (Harrison Ford) para sua missão de caçar replicantes renegados.

Nascido em 22 de março de 1935, em Ogdensburg, Nova York, Walsh com mais de 50 anos de carreira, participou de diversos sucessos do cinema e da televisão, incluindo filmes como Blade Runner, quando interpretou o supervisor do personagem de Harrison Ford, e O Casamento do Meu Melhor Amigo, quando deu vida ao pai de Dermot Mulroney. Ele ainda dublou a animação O Gigante de Ferro.

Mas sua interpretação mais marcante é inegavelmente a de Loren Visser em “Sabor de Sangue” (1984), um detetive privado sem escrúpulos, que se envolve em um emaranhado de traição e assassinato, na trama noir responsável por lançar os irmãos Coen no cinema.

Walsh também emprestou sua voz a documentários premiados e animações, e também apareceu em séries renomadas, demonstrando sua habilidade de adaptar-se a diferentes mídias e gêneros.

Walsh também apareceu em filmes como “O Casamento do Meu Melhor Amigo”, em que viveu o pai de um dos protagonistas, Michael O’Neal, papel de Dermot Mulroney, e “Gosto de Sangue”, que marcou a estreia dos diretores Joel e Ethan Coen.

Ele também esteve nos elencos de “Criaturas”, terror de 1986 em que viveu um policial corrupto, e, mais recentemente, em “Entre Facas e Segredos”, de cinco anos atrás, em que interpretou um segurança.

São mais de duas centenas de créditos como ator, segundo a página de Walsh no IMDB, plataforma que agrega informações sobre produções cinematográficas e televisivas. Nos últimos anos, ele continuava ativo, e um último filme, “God Loves the Green Bay Packers”, está atualmente em pós-produção.

M. Emmet Walsh faleceu na terça-feira (19), aos 88 anos.

A morte ocorreu num hospital de Vermont, nos Estados Unidos, após uma parada cardíaca. A informação foi confirmada por sua agente, Sandy Joseph.

O ator não deixa filhos e nunca se casou. Como ele explicou em uma entrevista em 2015, “se você se casa com outro ator, sempre há competição. E se você se casa com um ‘civil’, eles não entendem o que você está fazendo e por que você tem que viajar para, digamos, Nova Scotia, por vários meses. Além disso, eu nunca conheci uma mulher que fosse estúpida o suficiente para achar que eu era um grande partido!”

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – Folha de S.Paulo/ CINEMA/ NOTÍCIAS/ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 21/03/2024)
(Direitos autorais: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – Pipoca Moderna/
CINEMA/ NOTÍCIAS/ História de Marcel Plasse – 21/03/2024)