Luiz Orlando Carneiro, era referência na cobertura jornalística do Judiciário brasileiro, notadamente por reportagens sobre decisões do STF (Supremo Tribunal Federal)

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Jornalista foi referência em cobertura do Judiciário

Escritor, pintor e poeta, Luiz O. publicou diversos títulos sobre jazz
(© Fornecido por Correio do Brasil)

Luiz Orlando Carneiro, jornalista foi referência em cobertura do Judiciário no Brasil, era referência na cobertura jornalística do Judiciário brasileiro, notadamente por reportagens sobre decisões do STF (Supremo Tribunal Federal).

Carneiro fez carreira no Jornal do Brasil e, em 2014, passou a trabalhar no Jota.

Luiz O., como era conhecido no convívio profissional, ingressou no jornalismo em 1959, como repórter estagiário do Jornal do Brasil, o famoso JB, no Rio de Janeiro. O ingresso na profissão se deu ainda antes de se formar em direito pela antiga Universidade do Estado da Guanabara, em 1963.

Luiz Orlando Carneiro formou-se em direito no Rio de Janeiro em 1958 e, no mesmo ano, entrou no Jornal do Brasil como estagiário. Começou como setorista no aeroporto do Galeão e, 5 anos depois, em 1963, passou a cobrir o Itamaraty.

Já em 1964, chegou à chefia de reportagem do Jornal Brasil, onde foi editor-executivo e também comandou a redação. Depois de 15 anos, mudou-se para Brasília para comandar uma filial do jornal. Por fim, em 2014, foi contratado pelo portal Jota, onde permaneceu até dezembro de 2022.

Orlando também era entusiasta de jazz e publicou vários livros sobre o estilo musical.

Trajetória

Luiz O., como era conhecido no convívio profissional, ingressou no jornalismo em 1959, como repórter estagiário do Jornal do Brasil, o famoso JB, no Rio de Janeiro. O ingresso na profissão se deu ainda antes de se formar em direito pela antiga Universidade do Estado da Guanabara, em 1963.

Ele fez carreira no jornal, que foi um dos mais importantes do país entre as décadas de 1960 e 1980. De estagiário, tornou-se subchefe de reportagem, editor executivo e chefe de redação, convivendo com figuras emblemáticas do jornalismo brasileiro, como Alberto Dines e Millôr Fernandes, entre muitos outros. Mudou-se para Brasília em 1979, onde chefiou a sucursal do JB.

Desde 1992, Luiz O. trabalhava na cobertura do Judiciário, em especial do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo comitê de imprensa frequentou com pontualidade, diariamente, por mais de duas décadas. Sua última função foi como repórter do portal Jota, especializado na área. Não raro, auxiliava e corrigia erros comuns de jovens repórteres.

Luiz O. foi também escritor, tendo publicado diversos títulos sobre jazz. Apaixonado pelo ritmo, publicava uma coluna semanal com avaliações dos mais recentes lançamentos, os quais acompanhava com afinco. Ele era também pintor e poeta.

O jornalista chegou a ser homenageado em 2018 pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que foram até o comitê de imprensa da Corte para comemorar seus 80 anos.

Luiz Orlando Carneiro faleceu em (12.jan.2023), em Brasília, aos 84 anos.

Em nota, a presidente do STF, Rosa Weber, lamentou a morte do jornalista. “Com tristeza, manifesto sinceros sentimentos pela perda do excepcional jornalista Luiz Orlando Carneiro. Retratou o Supremo Tribunal Federal diariamente por quase três décadas, sempre com respeito à Corte e seus integrantes, levando a informação correta aos brasileiros. Em nome da Suprema Corte, registro que o jornalismo perde uma grande referência e um profissional que sempre será exemplo para as próximas gerações.”

Os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux e André Mendonça também manifestaram pesar. Barroso exaltou o jornalista por ser “gentil e respeitoso” e ter retratado “a atuação do Supremo Tribunal Federal sempre comprometido com a verdade”.

Gilmar Mendes disse que “seu uso elegante do vernáculo, o domínio do campo jurídico e a assertividade na análise vão fazer muita falta ao jornalismo. Sua personalidade afável, o largo conhecimento humanístico e a sofisticada cultura jazzística, farão mais falta ainda ao Brasil”.

Toffoli afirmou que acompanhou seu trabalho desde 1995, quando chegou em Brasília. “Com seu jeito sereno e reputação profissional séria, Luiz Orlando sempre foi muito querido por todos, Ministros, colegas de profissão e servidores da Corte, e deixará enormes saudades entre seus familiares e muitos amigos”, afirmou.

“Realizou a cobertura jornalística diária do Supremo Tribunal Federal por 30 anos com profissionalismo, isenção e seriedade. Perda irreparável para o jornalismo e para o Brasil, deixa um grande exemplo para a profissão”, disse Fux.

“Rogo para que Deus os abençoe e que as sementes do seu trabalho continuem a inspirar o bom jornalismo, indispensável à nossa democracia”, afirmou o ministro André Mendonça.

(FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS/ BRASIL/ por Dinheiro Rural – 12/01/23)
(FONTE: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2023/01/12 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS/ por Lavínia Kaucz / Brasília/ Estadão Conteúdo – 12/01/2023)
(FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL/ História por Poder360 – 12/01/23)
(FONTE: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL/ Correio do Brasil / Por Redação, com ABr – de Brasília – 12/01/23)

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