A primeira manifestação do deslumbramento do colonizador com a natureza na terra recém-descoberta

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LITERATURA NO BRASIL

Pode ser dividida em duas grandes eras: a colonial, dependente da literatura portuguesa e de caráter pragmático, preocupado com a informação sobre a terra, a exploração e a conquista do território, e a dominação religiosa; e a nacional, fruto do empenho dos intelectuais, influenciados pelos ideais da Revolução Francesa e das guerras de independência nas colônias, em dar à sua arte uma identidade autônoma.
A literatura colonial inicia-se em 1500, com a Carta de Pero Vaz de Caminha, primeira manifestação do deslumbramento do colonizador com a natureza na terra recém-descoberta, e com os relatos dos cronistas portugueses Pero Lopes de Souza (Diário de navegação), Pero Magalhães Gandavo (Tratado da terra do Brasil), Fernão Cardim (Tratado da terra e da gente do Brasil) e Gabriel Soares de Sousa (Tratado descritivo do Brasil).

Entre os poemas, sermões e autos sacramentais escritos pelos jesuítas, a partir de 1549, para a catequese dos índios, destacam-se os dos padre José de Anchieta (Poema à Virgem) e Manuel da Nóbrega (Discurso sobre a conversão do gentio).
A era nacional tem como precursores os pré-românticos Antônio de Souza Caldas (Ode ao homem selvagem), Elói Ottoni (Provérbios de Salomão) ou Domingos Borges de Barros (Os túmulos). Resultado de um processo que começa no fim do século XVIII, a afirmação da identidade nacional se intensifica com as modificações provocadas pela vinda para o país da Corte portuguesa (1808).

 

 

 

 

 

 

 

 

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