Lily Sverner, fotógrafa belga-brasileira, a grande dama da fotografia

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Artista mudou-se para o Brasil aos 7 anos e vivia em São Paulo

 

Lily Sverner em autorretrato de 1993 - (Foto: Reprodução/Enciclopédia Itaú Cultural)

Lily Sverner em autorretrato de 1993 – (Foto: Reprodução/Enciclopédia Itaú Cultural)

 

Nascida na Antuérpia, ela residia há muitos anos no Brasil e era considerada uma inovadora, além de ter criado a primeira editora dedicada exclusivamente à fotografia no País

Lily Sverner (Antuérpia, Bélgica, 1934 – São Paulo, 29 de outubro de 2016), fotógrafa belga-brasileira, a grande dama da fotografia. 

Nascida da Antuérpia, na Bélgica, em 1934, ela veio para o Rio de Janeiro aos 7 anos, em 1941, ainda durante a Segunda Guerra, fugindo do nazismo, e se fixou em São Paulo nos anos 1970, onde estudou fotografia na escola de Cláudio Kubrusly, Enfoco.

A artista estudou fotografia entre 1973 e 1974 na Enfoco, Escola de Fotografia de São Paulo. Em 1985, estagiou no International Center of Photography, de Nova York.

Dois anos depois, criou, com André Boccato, a primeira editora exclusivamente dedicada à edição de livros de fotografia no país, a Sver & Boccato Editores, assumindo um papel importante na divulgação da arte no Brasil. Publicou o livro “Virtudes da Realidade” em 1995.

Lily realizou ainda seis exposições individuais, e seu trabalho foi incorporado ao acervo da Coleção Pirelli-Masp, à Fototeca de Cuba, em Havana, e ao Kunsthaus, em Zurique, que adquiriu uma série de fotos para sua coleção permanente.

Lily Sverner em frente a uma foto de Klaus Mitteldorff, da série 'The Last Cry': prestigiando amigos (Foto: Marina Maheiros/Estadão)

Lily Sverner em frente a uma foto de Klaus Mitteldorff, da série ‘The Last Cry’: prestigiando amigos (Foto: Marina Maheiros/Estadão)

Lily, que fez sua última exposição na galeria Fass, Para Ver Sem Pressa, encerrada em setembro, foi a fundadora da primeira editora especializada em livros de fotografia no Brasil.

Nos anos 1980 criou também uma galeria para a comercialização de fotos, o Gabinete de Imagem, mas desistiu do comércio e voltou a fotografar profissionalmente, publicando os próprios livros, entre eles Virtudes da Realidade, em 1985. Na última exposição, uma retrospectiva de fotos realizadas em suas viagens pelo mundo, ela também mostrou cenas registradas na cidade que escolheu para morar, Itatiba, onde criou um centro de meditação e realizou uma de suas melhores séries, dedicada aos idosos moradores de um casa de repouso local.

Lily Sverner morreu aos 82, em São Paulo, dia 29 de outubro de 2016.

(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – Nº 18.609 – 31 de outubro de 2016 – TRIBUTO – Pág: 39)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS – GERAL – CULTURA/ Por Antonio Gonçalves Filho, O Estado de S. Paulo – 30 Outubro 2016)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais – CULTURA- ARTES VISUAIS/ POR O GLOBO – 30/10/2016)

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