Liderou a primeira missão astronômica bem sucedida da agência espacial Nasa

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Pioneira do espaço: Nancy Roman, “mãe” do Hubble

 

 

Nancy Roman, pioneira da NASA e ‘mãe’ do telescópio Hubble. (Foto: NASA)

 

 

Ela foi a primeira mulher a ter um papel executivo na NASA

 

Nancy Grace Roman (Nashville, Tennessee, 16 de maio de 1925 – Washington, D.C., 26 de dezembro de 2018), ex-astrônoma-chefe e pioneira da NASA e ‘mãe’ do telescópio Hubble.

 

A astrônoma, a primeira mulher a ter um papel executivo na NASA, é considerada por muitos como a “mãe” do telescópio Hubble pelos seus esforços para o conceito e também para arrecadar financiamento para a construção. Apesar de ter se aposentado em 1979, 11 anos antes do lançamento do telescópio, as contribuições dela foram essenciais para tornar o projeto realidade.

 

Além disso, Nancy Grace Roman contribuiu com missões de satélites para mapear a Terra e auxiliou em outros observatórios em órbita. Ela também lutou para que mais mulheres entrassem na área de ciência e matemática, depois da resistência que encarou quando se tornou astrônoma.

 

Nancy Grace Roman, a primeira chefe de astronomia do Departamento de Ciência Espacial da NASA, ficou conhecida como a “mãe” do telescópio espacial Hubble, usado para detectar centenas de planetas fora do Sistema Solar nos últimos anos.

 

 

Como chefe de ciência espacial da NASA, Nancy trabalhou para desenvolver e arranjar financiamento para diversos projetos da agência espacial norte-americana. O último projeto em que ela esteve envolvida foi na construção do Hubble.

 

 

Roman é mais conhecida por ser uma das principais responsáveis pelo planejamento do telescópio espacial Hubble, que trouxe algumas das maiores descobertas e imagens da astronomia recente.

 

Nancy ingressou na Nasa em 1959 e lá tornou-se a primeira chefe de astronomia da agência espacial americana. Ela permaneceu nessa posição por quase duas décadas antes de sua aposentadoria em 1979.

 

Nos estudos e na carreira, enfrentou a resistência pelo seu interesse em um campo dominado por homens. Quando Nancy pediu permissão para fazer um segundo curso de álgebra no ensino médio, uma professora exigiu saber “que moça usaria matemática em vez de latim”.

 

 

Na faculdade, um professor falou que muitas vezes tentava dissuadir as mulheres de se especializarem em física. E depois de receber um doutorado em astronomia, ela concluiu que uma professora no campo tinha pouca esperança de obter estabilidade.

 

Ela lembrou em uma entrevista que se sentiu obrigada a usar o honorífico “doutora” para ser respeitada dentro da Nasa. “Caso contrário, eu não conseguiria passar pelas secretárias”.

 

 

O telescópio espacial Hubble, da Nasa, se dedica a fotografar o espaço desde seu lançamento, em 24 de abril de 1990 (Imagem: NASA)

 

 

Nancy é mais conhecida por ser a responsável pela maior parte do planejamento e conceitualização do Hubble, ainda que o telescópio tenha sido lançado apenas em 1990, 11 anos depois da aposentadoria de Nancy, devido às burocracias e dificuldades para levantar seu orçamento.

 

 

O Hubble, no entanto, só foi lançado 11 anos após a aposentadoria de Nancy. A cientista foi também a primeira mulher com cargo executivo na NASA. Em 1962, ele liderou a equipe por trás da primeira missão espacial de sucesso da NASA, o lançamento do satélite OSO-1.

 

 

Edward Weiler, cientista-chefe do Hubble nos anos 90, a chama de “mãe do Hubble”. “Era Nancy nos velhos tempos antes da internet e antes do Google, e-mail e todas essas coisas que realmente ajudaram a vender o telescópio espacial Hubble, e organizar os astrônomos, que acabaram convencendo o Congresso a financiá-lo”, explicou Weiler.

 

 

Nancy liderou a primeira missão astronômica bem sucedida da agência em 1962: o Orbiting Solar Observatory-1, um aparelho para medir a radiação eletromagnética do sol, entre outras coisas. Também coordenou o lançamento bem-sucedido de satélites geodésicos, usados ​​para medir e mapear a Terra, e de vários observatórios astronômicos em órbita que realizaram descobertas na atmosfera terrestre.

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2019/01/01 – CIÊNCIA – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – ASTRONOMIA / Do UOL, em São Paulo – 01/01/2019)

(Fonte: https://jovemnerd.com.br – 31 de dezembro de 2018)

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