Lars Gustafsson, autor do romance “A Morte de Um Apicultor”

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Intelectual sueco era o autor do romance “A Morte de um Apicultor”

Lars Gustafsson: sua obra versátil foi crescendo constantemente com novas coleções de poemas, livros de ensaio e romances (Wikimedia Commons/Bengt Oberger)

Lars Erik Einar Gustafsson (Västerås, Suécia, 17 de maio de 1936 – Stockholms Sofia distrikt, 3 de abril de 2016), escritor e filósofo sueco. Sua obra versátil foi crescendo constantemente com novas coleções de poemas, livros de ensaio e romances.

Foi -além de filósofo, poeta, escritor, editor, professor, tradutor e colunista- um bem-sucedido dramaturgo e apresentou várias exposições individuais em sua incursão no mundo da arte.

Autor do romance “A Morte de Um Apicultor”, Lars Gustafsson tinha sido distinguido com o Prêmio Nonino, em Itália, em janeiro de 2016, e o Zbigniew Herbert Prize, da Polônia, em março passado.

Nascido em Västerås, no centro da Suécia, em maio de 1936, publicou o seu primeiro livro, “Vägvila”, em 1957, a que se seguiu Poeten Brumbergs sista dagar och död, em 1959, que o autor considerava a sua verdadeira estreia literária. Entre 1962 e 1972 foi editor da revista literária Bonniers.

Na década de 1970, caracterizou-se como um crítico feroz das grandes figuras do pensamento socialista, que, segundo Gustafsson, dominavam a vida cultural sueca, que via também marcado por um certo provincianismo. Alemanha e Estados Unidos foram alguns países, fora da Suécia, onde trabalhou.

Em 1978 doutorou-se em filosofia com a tese “Linguagem e mentira”, e iniciou uma carreira acadêmica que o levou à universidade norte-americana de Austin, no Estado do Texas, onde foi professor de filosofia alemã entre 1983 e 2006. Durante este período tornou-se uma voz crítica da sociedade e do Governo social-democrata suecos.

Viveu os últimos anos em Estocolmo, onde foi uma personalidade estimada entre os intelectuais, refere a Efe. Lars Gustafsson participou no debate sobre a digitalização e os direitos de autor e tornou-se num acérrimo defensor do papel da internet na difusão da informação, arte e cultura.

A sua obra inclui poesia, ensaio e romances, cite-se entre outras, “Tennisspelarna” (1977), “Bernard Foys tredje rockad” (1986), “Sprickorna i muren” (1971-1978) e a coleção de ensaios “För liberalismen” (1981). No ano passado publicou “Doktor Wassers recept”.

Entre outros galardões, foi distinguido com o Prix International Charles Veillon des Essais (1983), The Heinrich Steffens Preis (1986), Una Vita per la Litteratura (1989), John Simon Guggenheim Memorial Foundation Fellowship for poetry (1994) e o Prémio Thomas Mann (2015).

Em 2015 publicou sua última obra, “Doktor Wassers recept”.

Lars Gustafsson de 79 anos, morreu em 3 de abril de 2016, após uma breve doença, em Stockholms Sofia distrikt.

(Fonte: http://www.dn.pt/artes – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – LITERATURA – 3 DE ABRIL DE 2016)

(Fonte: http://exame.abril.com.br – ESTILO DE VIDA / Por Da Redação – 3 abr 2016)

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