Joseph Brodsky, escritor e poeta russo naturalizado norte-americano

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Joseph Brodsky ( São Petersburgo, Rússia, 24 de maio de 1940 – Nova York, 28 de janeiro de 1996), escritor e poeta russo naturalizado norte-americano.

Nasceu em 1940, na cidade de Leningrado, hoje São Petersburgo. Começou a publicar seus poemas em 1958, em revistas clandestinas. Perseguido e preso na década de 60, em 1972 foi obrigado a deixar a União Soviética, exilando-se nos Estados Unidos. Em 1987, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto de sua obra poética e ensaística. Morreu em 1996.

“A biografia de um escritor está nos meandros de seu estilo.” Fiel a esse princípio, o poeta russo Joseph Brodsky (prêmio Nobel de literatura em 1987) examina nestes ensaios uma vasta gama de assuntos – da esfera poética à política, da autobiografia à história cultural.

De São Petersburgo, a cidade onde nasceu e viveu, até seu atual exílio norte-americano, a voz desse dissidente evoca tanto as contribuições de Anna Akhmatova, Ossip Mandelstam, W. H. Auden e Derek Walcott à poesia do século 20, como as condições de vida e de produção intelectual sob um regime totalitário, delineando um itinerário que soma conhecimento e desilusão. Resistência e dúvida, fundidos na experiência – amarga mas apaixonada – da natureza da poesia e da linguagem em circunstâncias históricas adversas.

(Fonte: http://www.caras.uol.com.br – 9 de junho de 2011 – EDIÇÃO 918 – Citações – ANO 18)
(Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe – AUTOR)

Na premiação de 1987, a Real Academia Sueca chamou a atenção dos leitores do Ocidente para o poeta soviético dissidente Joseph Brodsky, que morava em Nova York. A obra de Brodsky, baseada na tradição clássica e europeia, não perde o brilho quando traduzida do russo. Por isso mesmo, depois de sua premiação, ele passou a ser reverenciado como um dos melhores poetas contemporâneos.

Brodsky, e a maioria dos premiados pelo Nobel foi de certa forma homenageado e revelado para o grande público graças à Academia Sueca. O Nobel não se destina a apontar o melhor escritor do mundo, e sim a chamar a atenção para um deles. A academia, em vez de confirmar o talento de nomes frequentes nas livrarias, promoveu desconhecidos da maioria do público.

(Fonte: Veja, 19 de outubro de 1988 –- ANO 21 -– N° 42 – Edição 1050 -– NOBEL -– Pág: 94/95)

 

 

 

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