José Vieira Couto de Magalhães, político e intelectual do Brasil, autor de Viagem ao Araguaia.

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Couto de Magalhães

José Vieira Couto de Magalhães (Diamantina, 1° de novembro de 1837 – Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1898), destacado político e intelectual do Brasil, autor de “Viagem ao Araguaia”, um livro escrito de modo épico, um clássico da literatura de viagens, testemunho da expedição do autor ao Araguaia em 1861.

Com o objetivo de promover o progresso do Brasil Central pela navegação fluvial, Couto de Magalhães fez uma incrível excursão por uma região ainda por desbravar.

Couto de Magalhães conhecia bem o interior do Brasil e foi o iniciador da navegação a vapor no Planalto Central. Foi conselheiro do Estado e deputado por Goiás e Mato Grosso.

Foi presidente das províncias de Goiás, de 8 de janeiro de 1863 a 5 de abril de 1864, Pará, de 29 de julho de 1864 a 8 de maio de 1866, Mato Grosso, de 2 de fevereiro de 1867 a 13 de abril de 1868, e São Paulo, de 10 de junho a 16 de novembro de 1889, presidência que ocupava quando foi proclamada a república.

Foi quem iniciou os estudos folclóricos no Brasil, publicando O selvagem (1876) e Ensaios de antropologia (1894), entre outros.
Fundou em 1885 o primeiro observatório astronômico do estado de São Paulo, na sua chácara em Ponte Grande, às margens do rio Tietê.
(Fonte: Veja, 5 de maio de 1976 – Edição n° 400 – LITERATURA/ Por Galvão. G. Ferraz – Pág; 114)

Nasceu em 1837 em Diamantina, interior de Minas Gerais. Foi político, militar, escritor e iniciou a navegação a vapor no Planalto Central. Ocupou a presidência de quatro províncias: Goiás, Pará, Mato Grosso e São Paulo. Faleceu em 1898 no Rio de Janeiro.
(Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/autor)

DIÁRIO ÍNTIMO
José Vieira Couto de Magalhães

Militar, político, empresário e homem afeito às letras, José Vieira Couto de Magalhães nasceu em 1837 e morreu em 1898. Aproveitar a vida parece ter sido sua obsessão de fundo, como transparece neste Diário íntimo descoberto pela organizadora do volume, Maria Helena P. T. Machado.

Registrando uma estadia do general em Londres, que se encontrava lá a trabalho, o Diário revela um personagem perfeitamente individualizado, graças ao modo que encontrou de exteriorizar por escrito as tensões, os impulsos e os desejos de sua subjetividade.

O general parece anotar tudo, do horário exato em que recebeu a correspondência aos sonhos eróticos com figuras masculinas. Ler o seu Diário é testemunhar um interessantíssimo momento de liberdade vigiada: aquele em que uma pessoa conversa consigo mesma – segura de que ninguém a ouvirá, mas não a ponto de dar chance ao azar: quando suspeita que a intimidade pode lhe causar problema, o general escreve em tupi ou em código.
(Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe)

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