José Menezes de França, músico instrumentista, o Zé Menezes, como era chamado

0
Powered by Rock Convert

 

Ele ingressou na Rede Globo na década de 70 até se aposentar em 1992

 

José Menezes de França (Jardim, Ceará, 6 de setembro de 1921 – Teresópolis, Rio de Janeiro, 31 de julho de 2014), músico multi-instrumenta e autor de trilhas para TV, o Zé Menezes, como era chamado. Músico trabalhou com Villa-Lobos e Radamés Gnatalli.

Diretor musical na Rede Globo por 22 anos (aposentou-se em 1992), e autor de várias trilhas sonoras e consagradas.

Zé Menezes foi diretor musical na Rede Globo, onde ingressou na década de 70. Ele é autor, entre várias trilhas sonoras e consagradas, do tema de abertura de Os Trapalhões e de vinhetas como do Chico City e Viva o Gordo.

Zé Menezes ganhou fama no pequeno município aos 9 anos, com o apelido de Zé do Cavaquinho – o instrumento, ele aprendeu a tocar de ouvido. Um ano antes, ele foi convidado pelo maestro Arlindo Cruz para tocar profissionalmente em um cinema de Juazeiro do Norte, fazendo trilha ao vivo para filmes mudos. E lá, tocou cavaquinho para o padre Cícero.

Nascido em Jardim, cidade no interior do Ceará, começou a se interessar pela música ainda na infância. Ganhou fama no pequeno município apelidado por Zé do Cavaquinho quando tinha apenas 9 anos. Um ano antes foi convidado pelo maestro Arlindo Cruz para tocar profissionalmente em um cinema de Juazeiro. Aos 11 passou a integrar a Banda Municipal de Juazeiro.

Em 1943, aos 22 anos, Zé Menezes deixou o Ceará a convite do radialista César Ladeira que o ouviu tocar e o convenceu a seguir carreira no Rio de Janeiro, então ainda capital federal. Quatro anos mais tarde ele foi contratado pela Rádio Nacional.

Em 1943, após acompanhar Orlando Silva em Fortaleza, Zé Menezes foi levado para a Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro. Em 1947, já estava na Rádio Nacional (onde ficou 25 anos), fazendo duos com seu ídolo – o violonista Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto – e participando de vários programa. Tocou a “Introdução ao choro”, de Villa-Lobos, para satisfação do próprio compositor; e foi o violonista e guitarrista preferido do maestro Radamés Gnattali, participando de incontáveis gravações.

Sua primeira canção gravada foi o samba “Nova Ilusão”, composta em parceria com Luiz Bittecourt, com quem assinou vários sucessos. Quem a gravou foi o grupo “Os Cariocas”. Da parceria com Bittencourt se destacam ainda o samba-canção “Mais uma ilusão”, os choros “Sereno”, “Comigo é assim” e “Seresteiro”.

O samba “Nova Ilusão” chegou a ser gravado em inglês por Billy Eckstine. Quem também gravou composições de Zé Menezes foi Tom Jobim, entre outros músicos consagrados.
Com mais de 80 anos, já nos anos 2000, Zé Menezes lançou o projeto ‘Zé Menezes – Autoral’, que contemplava a gravação de três CDs e o registro em CD-Room de seus acervo digitalizado, incluindo partituras e suas composições.

Zé Menezes morreu em 31 de julho de 2014, aos 93 anos, por complicações de uma hérnia umbilical, em Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, no Hospital São José.

(Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/07 – RIO DE JANEIRO – Do G1 Rio – 31/07/2014)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/musica-13457407 – CULTURA – MÚSICA – POR O GLOBO – 01/08/2014)

Powered by Rock Convert
Share.