Joel de Carvalho cenógrafo e figurinista que se projetou no teatro brasileiro durante a década de 60

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Joel de Carvalho (Niterói (RJ), 1930 – Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1974), cenógrafo e figurinista que se projetou no teatro brasileiro durante a década de 60.

Começou com o grupo amador Tablado, de Maria Clara Machado, passou alguns anos na Europa, e quando voltou, entre outras peças, trabalhou em “A Mãe”, “Quando as Máquinas Param”, “Woyzeck”, “Tango”, “Maria Goiabada”, “Computa, Computador, Computa”, “O Doente Imaginário”, “Somma” e “Um Grito Parado no Ar”.

De 1967 a 1974, ano da sua morte, Joel dedica-se ao teatro e realiza mais de sessenta trabalhos. Colmar Diniz e Maurício Sette trabalham como seus assistentes. Recebe diversos prêmios – Molière; Associação Paulista de Críticos de Artes, APCA; Comissão Estadual de Teatro do Rio de Janeiro e Ibeu.

Assina o cenário – e às vezes o figurino – de alguns dos espetáculos mais importantes do período: Arena Conta Tiradentes, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, pelo Teatro de Arena, 1967; A Parábola da Megera Indomável, texto e direção de Paulo Afonso Grisolli, 1968; Galileu Galilei, de Bertolt Brecht, com direção de José Celso Martinez Corrêa, pelo Teatro Oficina, 1968;

A Construção, de Altimar Pimentel, com o grupo A Comunidade, sob a direção de Amir Haddad, 1969; A Mãe, de Stanislaw Witkiewicz, pela companhia de Tereza Raquel, de 1971; Missa Leiga, de Chico de Assis, dirigido por Ademar Guerra e produzido por Ruth Escobar, 1972; Um Grito Parado no Ar, de Guarnieri, pela Othon Bastos Produções Artísticas e com o diretor Fernando Peixoto, 1973;

SOMMA, criação coletiva sob a coordenação de Amir Haddad, 1974. Recebeu duas vezes o Prêmio Molière: em 1970 e 1972. Joel de Carvalho faleceu dia 8 de setembro de 1974, aos 44 anos, de câncer, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 18 de setembro de 1974 – Edição n° 315 – DATAS – Pág; 123)

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