Jo Siffert, piloto suíço que correu na F.1 e em Sport/Protótipos

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OS SETE MAGNÍFICOS DA F.1 1969 – 4. JO SIFFERT
2008-04-16

JO SIFFERT, o simpático piloto suíço que tinha um “bigode mais bonito do que o de Hill”.

“Joseph “Jo” Siffert (Friburgo, 7 de julho de 1936 – Brands Hatch, Kent, 24 de outubro de 1971), piloto suíço que correu na F.1 e em Sport/Protótipos, desde 1962 a 1971.

Siffert nasceu em Friburgo na Suíça e era filho de um empresário do ramo de lacticínios. Inicialmente começou sua carreira correndo sobre duas rodas, no campeonato suíço de motos de 350cc em 1959 e depois mudando para quatro rodas com um Fórmula Júnior Stanguellini. Carinhosamente chamado de “Seppi” por seus familiares e amigos mais íntimos, Siffert iniciou-se na Fórmula 1 em 1962 com um Coventry Climax de quatro cilindros do Team Lotus, mais tarde pilotando para a escuderia de bandeira suíça Filipinetti e em 1964 juntou-se à equipa particular britânica de corrida de Rob Walker (Rob Walker Racing Team).

Em 1968, Siffert entrou para a história da Fórmula 1 ao vencer o Grande Prémio da Inglaterra em Brands Hatch com um Lotus 49B da Rob Walker Racing Team, deixando o Ferrari pilotado por Chris Amon em segundo lugar, depois de uma longa disputa.

Enquanto que os bons desempenhos de Siffert na Fórmula 1 aconteciam lentamente, a sua fama surgiu rapidamente ao pilotar um carro para a Porsche no Campeonato Mundial de Sportscar. Em 1968, Siffert e Hans Herrmann venceram as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring num Porsche 907, conseguindo a primeira grande vitória para a Porsche.

Mais tarde, as apresentações de Siffert dirigindo um Porsche 917 foram lendárias, conseguindo vencer as principais corridas na Europa. Além disso, Siffert foi escolhido pela Porsche para ajudar a desenvolver o seu programa para a Canadian-American Challenge Cup (CanAm), pilotando um Porsche 917PA spyder em 1969 e terminando em quarto no campeonato apesar das poucas participações.

Em 1970 associou-se a Brian Redman para pilotar um Porsche 908/3 na vitória em Targa Florio.

Correu nas 9 Horas de Kyalami na África do Sul em 1970, com um Porsche 917, fazendo equipa com Kurt-Ahrens, tendo ficado em 2º lugar atrás da dupla Jackie ICKX – Ignacio Giunti em Ferrari 512 M (sobre esta corrida colocarei mais tarde aqui um artigo)

Naquele mesmo ano, Siffert mudou-se para a March Engineering F1, uma vez que a Porsche não queria perder um de seus pilotos de destaque para a rival Ferrari. A sua associação com a March na Fórmula 1 foi desastrosa, de maneira que ficou contente por ter que se juntar ao Mexicano Pedro Rodriguez na BRM na temporada seguinte.

Jo Siffert venceu o Grande Prêmio da Áustria de 1971, mas acabou por perder a vida num acidente fora do campeonato, em Brands Hatch, o mesmo local da sua primeira e maior vitória. A suspensão do seu BRM ficou danificada, na primeira volta, num choque com Ronnie Peterson a acabou mais tarde por partir. O BRM despistou-se e Siffert não conseguiu deixar o carro em chamas.

Este acidente levou a uma rápida revisão da segurança dos carros e do circuito. Na posterior investigação do RAC (Royal Automobile Club – uma representação britânica da FIA naquele tempo), ficou descoberto, que apesar dos ferimentos por ele sofrido não serem fatais, Siffert morreu por falta de oxigenação e inalação de fumo tóxico. Nenhum dos extintores de incêndio próximos do local do acidente funcionou e tornou-se alcançar-se o carro e retirar Siffert. Depois deste acidente tornou-se obrigatório a presença de extintores no interior dos carros (usando BCF: Bromoclorodifluorometano: um produto aeronáutico) e tubo de oxigénio para os pilotos, directamente nos seus capacetes.

O seu funeral na Suíça foi acompanhado por 50 000 pessoas e um Gulf-Porsche 917 da equipa John Wyer acompanhou o cortejo.

Jo Siffert corredor suíço de carro de Fórmula 1. Jo Siffert de 35 anos; morreu no dia 24 de outubro de 1971, perante 40 000 pessoas, na 13ª volta de uma corrida não válida para o campeonato mundial da categoria, em Brands Hatch, Inglaterra; quando seu carro BRM (cuja equipe dirigia desde a morte do mexicano Pedro Rodríguez, piloto mexicano, em julho de 1971) derrapou numa curva a 182,6 km por hora, bateu no muro de proteção e pegou fogo.
(Fonte: Veja, 3 de novembro, 1971 – Edição n° 165 – DATAS – Pág; 81)

Em 2005 foi realizado um documentário de 90 minutos sobre sua vida pelo realizador Men Lareida: Jo Siffert – vida rápida, morte jovem”

(Fonte: www.autosport.aeiou.pt – Notícias)
(Fonte: Veja, 3 de novembro, 1971 – Edição n° 165 – DATAS – Pág; 81)
(Fonte: Adaptado da Wikipedia)

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