James DePreist, poeta e regente, foi um pioneiro e uma figura exemplar de superação.

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James DePreist (Filadélfia, em 21 de novembro de 1936 – 8 de fevereiro de 2013), maestro norte-americano. Poeta e regente, foi um pioneiro e uma figura exemplar de superação.

Nascido na Filadélfia, em 1936, foi um dos primeiros regentes negros da música de concerto americana. Também era paraplégico devido a uma poliomielite contraída em 1962 e regia orquestras em uma cadeira de rodas.

DePreist estudou no Conservatório da Filadélfia com Vincent Persichetti. Formado e pós-graduado em música pela Universidade da Pensilvânia, era sobrinho de Marian Anderson, contralto cuja performance em um concerto de 1939, em Washington, é considerado um marco na história do país. Ele sempre se referiu à tia como uma influência na escolha da carreira e como um modelo de vida.

Contraiu pólio na Tailândia, durante uma turnê. Foi na mesma viagem que, convidado a reger um ensaio com a Filarmônica de Bang­kok, despertou para as possibilidades da regência. De volta aos EUA, mesmo paralisado pelas sequelas da doença, venceu o concurso internacional de regência Dimitri Mitropoulos e tornou-se maestro assistente na Filarmônica de Nova York.

Depois disso, tornou-se um regente requisitado e aclamado. Gravou mais de 50 discos. Foi também diretor musical da Sinfônica do Oregon entre 1980 e 2003 e era, atualmente, diretor emérito da Orquestra e da cátedra de Estudos de Regência e Orquestra na famosa Jullliard School, uma das mais tradicionais escolas americanas. Recebeu também 14 títulos de doutor honoris causa.

James DePreist morreu em 8 de fevereiro de 2013, aos 76 anos. Ele morreu em decorrência de sequelas de um ataque cardíaco sofrido em março de 2012.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – Edição n° 17.295 – MEMÓRIA – 14 de fevereiro de 2013)

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