Jaime Roldós Aguilera, político equatoriano, foi presidente do Equador de 1979 a 1981.

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Jaime Roldós Aguilera (Guayaquil, 5 de novembro de 1940 – 24 de maio de 1981), político equatoriano, foi presidente do Equador de 10 de agosto de 1979 a 24 de maio de 1981. Um atentado matou o presidente do Equador Jaime Roldós Aguilera. Outras sete pessoas morreram com a explosão.

Reformista, foi ameaçado por mais de um inimigo pessoal. Com sua esposa, fundou o Partido Pueblo, Cambio y Democracia, e tornou-se presidente do Equador. Entretanto, morreu em um acidente de avião em 1981, quando uma aeronave da Força Aérea bateu, sob forte chuva, perto da fronteira do país. Todos os outros passageiros do voo também morreram.

Muitos equatorianos disseram na época que a morte de Roldós foi, na verdade, um assassinato planejado pela agência secreta estadunidense CIA em retaliação ao fato de Roldós se opor às petrolíferas e desagradar o governo americano. Roldós havia se envolvido em um pacto com Colômbia e Peru que foi considerado pelo presidente Reagan na época como uma aproximação da União Soviética. O autor John Perkins alega em seu livro Confissões de um Assassino Econômico que Roldos foi assassinado por uma bomba colocada em um gravador de fitas.

Meses depois da morte de Roldós, outro líder latino americano, que já teria tido desavenças com os interesses estadunidenses, presidente Omar Torrijos do Panamá, morreu num acidente de avião. Roldós foi sucedido por Osvaldo Hurtado.

(Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br – Fatos do dia – 24 de maio de 2011)

 

 

 

O jogo entre as seleções de futebol do Equador e do Chile, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, estava sendo disputado na cidade equatoriana de Guaiaquil, domingo, dia 24, quando, subitamente, o juiz interrompeu a partida e os alto-falantes explicaram a razão: o presidente do Equador, Jaime Roldós, de apenas 40 anos de idade, civil e eleito pelo voto, acabava de morrer num acidente aéreo no interior do país, junto à fronteira com o Peru. No acidente morreram ainda a primeira dama Martha Roldós, o ministro da Defesa, general Marco Subia Martínez, sua mulher e outras cinco pessoas. Houve cenas de choro – e uma profunda comoção virtualmente paralisou o país.

A igualmente jovem democracia do Equador começava a viver seu mais duro teste em 21 meses de vida. Ao conquistar a Presidência em 1979, Roldós colocou fim a sete anos de regimes militares consecutivos. O vice-presidente eleito – o líder democrata-cristão Osvaldo Hurtado, que tomou posse em maio de 1981 – assumiu o poder.

Desde sua independência, em 1830, o Equador viveu regularmente sob o compasso dos golpes militares. O perfil político do novo presidente, um advogado e economista de 41 anos, situado bem mais à esquerda que Roldós, não foi descartada de todo.

Como vice-presidente, Hurtado foi também chefe do Conselho Nacional de Desenvolvimento, órgão que coordena, na prática, a política econômica do país. E, durante esse período, tentou aplicar um ousado plano de reformas, elaborado a quatro mãos com Roldós, compreendendo de uma ampla reestruturação agrária a profundas modificações na política fiscal. O plano foi acusado de demasiado “esquerdizante” – e, sigificativamente, uma onda de inquietação ocorreu pelos quartéis.

Hurtado, teve de ampliar seu irrisório apoio na Assembleia Nacional, unicameral, na qual seu Partido Democrata Cristão contava com escassas três cadeiras, de um total de 67. Isso significou que o presidente precisou fatalmente se compor com a Concentração de Forças Populares, o maior partido político do Equador.

Responsável pela eleição de Roldós, o partido era controlado pelo líder populista Assad Bucaram, um homem de tendências moderadas, ex-mentor do falecido presidente e tio da ex-primeira dama Martha Roldós. Além disso, Hurtado dependeu de uma crucial decisão que a Assembleia tomou em junho de 1981, quando escolheu o nome do vice-presidente, León Roldós, que o acompanhou até o fim de seu mandato, em agosto de 1985.

O líder democrata-cristão herdou de Roldós um país mergulhado em dificuldades econômicas graves. Membro da OPEP desde 1973, o Equador viu seu petróleo – que jorrava a 220 000 barris por dia – minguar enquanto o consumo interno crescia a uma velocidade de 10% ao ano. Tal situação já havia levado Roldós, em fevereiro de 1981, a adotar medidas impopulares de austeridade, como a triplicação do preço da gasolina, provocando um vendaval de greves e distúrbios de rua em todo país.
(Fonte: Veja, 3 de junho de 1981 – Edição 665 – EQUADOR – Pág: 44)

 

 

ELEITO:  dia 2 de junho de 1981, em Quito, o vice-presidente do Equador, León Roldós Aguilera, 38 anos, irmão mais moço do ex-presidente Jaime Roldós, morto em 24 de maio de 1981, em desastre aéreo. No Equador, o vice-presidente dirige a política econômica do país.

(Fonte: Veja, 10 de junho de 1981 – Edição 666 – DATAS – Pág: 106)

 

 

 

 

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