Inês Etienne Romeu, única sobrevivente da Casa da Morte de Petrópolis, centro de tortura durante a ditadura

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Inês Etienne Romeu ficou presa por 96 dias.
Em 1981, ela denunciou o centro de tortura.

Inês Etienne Romeu, única sobrevivente da Casa da Morte de Petrópolis, centro de tortura e desaparecimento forçado montado pelo Centro de Informações do Exército (CIE) durante a ditadura.

Inês Etienne Romeu durante audiência da Comissão Nacional da Verdade (Foto: José Pedro Monteiro / Agência O Dia / Estadão Conteúdo)

Inês Etienne Romeu durante audiência da Comissão Nacional da Verdade (Foto: José Pedro Monteiro / Agência O Dia / Estadão Conteúdo)

Ex-líder da Vanguarda Revolucionária Palmares (VPR), Inês ficou presa e foi torturada por 96 dias. Só conseguiu escapar por fingir aceitar ser uma infiltrada. Em 1981, Inês denunciou o centro e contribuiu com a comissões da Verdade.

O Estado deve transformar a Casa da Morte de Petrópolis em um Espaço de Memória para fomentar uma cultura de direitos humanos na cidade. Segundo a Comissão da Verdade do Rio, a história de Inês já foi contada, mas é necessário que os arquivos do CIE sejam abertos e que os agentes torturadores sejam ouvidos e responsabilizados por seus atos.

Inês morreu aos 72 anos, em 27 de abril de 2015.

(Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/04 – Do G1 Rio – RIO DE JANEIRO – 27/04/2015)

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