Herman Hesse, tido como um dos maiores escritores alemães do século 20.

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Hesse: a proclamação da liberdade

Herman Hesse (Calw, Wurttemberg, em 2 de julho de 1877 – Montagnola, Suíça, 9 de agosto de 1962), tido como um dos maiores escritores alemães do século 20, apesar de se situar independentemente de qualquer tradição literária, Hesse pode ser considerado um romântico no significado estritamente literal do termo. Seus heróis, inclusive, invariavelmente se parecem com os típicos egotistas românticos.

Em os três contos de “O Último Verão de Klingsor” pertencem à mais vigorosa e livre concepção de Herman Hesse e proclamam a liberdade de escolha do homem.

Identifica-se em geral o famoso movimento como uma revolução polêmica diante do classicismo. A definição, porém, não é completa, assim como não parece exato e justificado considerar o romantismo só nos seus aspectos degenerados de lânguido sentimentalismo, de ênfase, de fácil lirismo. O verdadeiro herói dessa renovação é o homem-homem antiépico. Os interesses universais se encontram todo dentro dele, não fora – daí a definição comum de “egotismo romântico” (ou afirmação do ego cósmico). Hesse respeita os mais sólidos princípios da “tempestade e compulsão” e que descreve o clima específico do primeiro romantismo alemão, nos fins do século XVIII, mas não diminui a viril energia do grande alemão.
Herman Hesse dedicou-se ocasionalmente à pintura.

(Fonte: Veja, 31 de dezembro, 1975 – Edição n.° 382 – LITERATURA/ Por Bruna Becherucci – Pág; 79/80)
(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br – ANO 116 – Nº 313 – Cronologia – 9 de Agosto de 2011)

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