Harry Houdini, famoso mágico ilusionista na década de 20

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Harry Houdini, um dos maiores mágicos e ilusionistas de todos os tempos, nasceu em 24 de março de 1874, na cidade de Budapeste, Hungria, com o nome de Erik Weisz. Mudou-se com os pais para os EUA aos 4 anos de idade, para a cidade de Appleton, Wisconsin, cidade esta em que Houdini alegava ter nascido em entrevistas posteriores. Chamá-lo de mágico e ilusionista é até reduzir sua habilidade. Ele estava mais para “escapista”, com uma habilidade incrível para abrir ferrolhos e algemas.

Começou na carreira de mágico aos 17 anos, sem grande sucesso. No entanto, após 1899, seus truques com algemas lhe renderam fama, fazendo com que se apresentasse nas melhores casas da época e rendendo-lhe um tour pela Europa no ano seguinte. Em 1912, começou a se apresentar se livrando da famosa “Câmara de Tortura Chinesa“. Nesta câmara, Houdini usava suas habilidades para prender a respiração por até três minutos, livrando-se de algemas mergulhado de ponta-cabeça na água.

Audacioso, chegou a quase encontrar a morte em um de seus truques, onde foi enterrado vivo sem caixão. Neste número, Houdini entrou em pânico ao cavar seu caminho de volta à superfície e desmaiou assim que colocou a mão para fora da terra, precisando ser resgatado.

Harry também atuou em outras frentes. Escreveu um livro em 1909, Handcuff Secrets (Segredos da Algema, em tradução livre), onde revelava vários de suas técnicas para se livrar de algemas; estrelou vários filmes, entre eles The Man From Beyond (O Homem do Além) e a série The Master Mystery (O Segredo Mestre); e se destacou desmascarando charlatães espiritualistas nos anos 1920, documentando suas técnicas em seu livro A Magician Among the Spirits (Um Mágico entre Espíritos).

Houdini morreu em 31 de outubro de 1926, aos 52 anos, vítima de uma peritonite, resultado de apendicite não tratada. Alguns dias antes, alegando que não sofria ferimentos quando golpeado acima da linha do estômago, um estudante, J. Gordon Whitehead, golpeou-lhe sem que tivesse tempo para se preparar. Há quem acredite que essa teria sido a causa da peritonite, embora Houdini já sofresse de apendicite desde alguns dias antes.

Houdini se manteve apresentando até o dia 24 de outubro, recusando-se a ir a um médico. Após uma febre de 40 graus e um desmaio no palco em Detroit, o mágico foi internado, falecendo sete dias depois.
(Fonte: www.sobreisso.com – 24/03/2011)

 

 

 

 

 

 

Harry Houdini (Budapeste, Hungria, 24 de março de 1874 – Detroit, 31 de outubro de 1926), famoso mágico ilusionista na década de 20.

Diversos ensaios e filmes abordaram a vida de Harry Houdini, mas no 80º aniversário da morte desse mágico de fama mundial, um novo livro revelou seu segredo mais bem guardado: o grande “ilusionista” foi espião.

“A Vida Secreta de Houdini”, livro que foi lançado no dia 31 de outubro de 2006, lançado em Nova York, retrata a biografia do artista desde a extrema pobreza que viveu em seus primeiros anos até a fama internacional, sua faceta de espião e o suposto complô que acabou com sua vida, na noite mais mágica do ano, a do “Halloween”.

O especialista em magia William Kalush e o escritor Larry “Ratso” Sloman dedicaram vários anos pesquisando cerca de 700 mil anotações e documentos que fizeram que eles chegassem à conclusão de que a ascensão da carreira do mítico mágico deveu-se a um ofício mais mundano: a espionagem.

Os autores chegaram a esta conclusão ao analisarem o diário de William Melville, chefe do incipiente serviço secreto britânico – o MIM-5 – do início do século XX, no qual são feitas várias referências a Harry Houdini.

Segundo o texto, Ehrich Weiss, verdadeiro nome do mito da magia, manteve durante anos contatos clandestinos com os serviços secretos dos EUA e do Reino Unido para informar sobre o que via em suas inúmeras viagens pelo mundo. Em contrapartida, pediu que sua carreira fosse lançada em nível internacional.

O certo é que, após quase uma década atuando em pequenos museus pelo simbólico preço de 1 dime (moeda de US$ 0,10), de repente sua magia encheu primeiro as manchetes dos jornais de Chicago, e depois de todo os EUA.

As páginas da biografia apontam um acordo de ajuda mútua com a Polícia de Chicago como impulsionador de seu mito.

Um fato semelhante aconteceu na Inglaterra, onde Houdini entrou em contato com Melville, que lhe proporcionou vários contratos de atuação por toda a Europa, em troca de trabalhos de espionagem e contra-espionagem para a Scotland Yard.

Graças a sua fama mundial, durante os primeiros anos do século XX o “ilusionista” de origem húngara informou os serviços secretos americanos e britânicos sobre as atividades da Polícia alemã, e acompanhou de perto as atividades dos anarquistas russos.

No entanto, em 1920 a morte de sua mãe gerou uma reviravolta em sua atividade de espião, e, a partir desse momento, dedicou todos seus esforços a desmascarar mágicos, médiuns e todos aqueles que se consideravam aptos a se comunicar com mortos, já que os considerava farsantes.

Esta missão o levou a criar inimizades com um de seus grandes amigos, Sir Arthur Conan Doyle, escritor espírita que criou “Sherlock Holmes” e que considerava Houdini um poderoso médium.

O livro sugere que a caça às bruxas iniciada por Houdini pode ter provocado as duas agressões físicas que o ilusionista sofreu nos dias que antecederam a sua morte, e que lhe causaram as lesões internas que provocaram seu falecimento, após realizar seu último número em Detroit (EUA).

No entanto, apesar das revelações do texto, Houdini não foi o primeiro ilusionista da história a colaborar com os serviços de espionagem.

Antes, em meados do século XIX, o francês Jean Eugène Robert-Houdin – cujo sobrenome o jovem Ehrich Weiss tomou emprestado para formar seu nome artístico – foi enviado por seu Governo a uma de suas colônias, a Argélia, para atemorizar os nativos com o poder da magia francesa.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o ilusionista Joseph Dunninger (1892-1975) colaborou com as forças armadas dos EUA para melhorar suas técnicas de camuflagem.

Nos anos 50, a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) contratou o mágico John Mulholland para que treinasse os agentes, entre outras coisas, para que pudessem introduzir drogas na bebida de seus alvos.

E, durante a Guerra Fria, os desertores da Alemanha Oriental eram retirados do país em carros equipados com caixas no porta-malas iguais às que os ilusionistas usavam nos palcos para seus truques de desaparecimento.

(Fonte: www.noticias.uol.com.br – 31/10/2006)

 

 

 

 

 

Harry Houdini (Budapeste, Hungria, 24 de março de 1874 – Detroit, Michigan, 31 de outubro de 1926), mágico e ilusionista húngaro, o mais famoso deles. Menino pobre, emigrou para os Estados Unidos com a família e trabalhava numa ferraria quando o dono lhe pediu que abrisse um par de algemas, cujas chaves um policial perdera.

Depois de inúmeras tentativas com chaves de fenda e serras, ele usou uma pinça e as destravou. E foi essa a técnica que utilizou em seus truques, desvencilhando-se de algemas e cadeados até embaixo d’água.

Depois de um show realizado em Montreal, no Canadá, um estudante entrou no camarim e desferiu-lhe dois socos na barriga, rompendo-lhe o apêndice.

O mágico havia dito que aguentaria os golpes, mas o estudante o atacou antes que estivesse preparado para a demonstração.

Houdini faleceu no hospital de Detroit, nos Estados Unidos, sete dias mais tarde, pois continuou sua turnê e não foi ao médico, tendo feito o último espetáculo com 40 graus de febre.

(Fonte: Revista CARAS – Ano 21 – Nº 44 – Edição 1095 – ETIMOLOGIA/ Por Deonísio da Silva – 31/10/2014)

 

 

 

 

 

 

 

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