Goran Hadzic, líder rebelde servo-croata, acusado de crimes de guerra na antiga Iugoslávia (1991-1995)

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Goran Hadzic (Croácia, 7 de setembro de 1958 – Vojvodina, Sérvia, 12 de julho de 2016), líder rebelde servo-croata, acusado de crimes de guerra na antiga Iugoslávia (1991-1995)

Hadzic, era acusado de 14 crimes de guerra e contra a humanidade e era investigado por uma corte das Nações Unidas especializada em crimes de guerra, principalmente ao massacre de Vukovar, um dos episódios mais sangrentos da guerra de independência na Croácia.

Em 20 de novembro de 1991, milicianos servo-croatas invadiu um hospital usado como refúgio para os croatas. Na ação, 264 pessoas foram espancadas, torturadas e mortas pelo grupo liderado por Hadzic.

Ele também é acusado de obrigar civis croatas a caminharem sobre um campo minado perto de Lovas, no leste da Croácia, um mês antes, e suspeito de envolvimento na deportação de croatas e não sérvios.

As matanças faziam parte de seu plano de consolidar o território de Krajina, do qual se proclamou líder. A república sérvia chegou a cobrir um terço da atual Croácia até ser derrubada em uma ofensiva croata em 1993.

Hadzic colaborava principalmente com o ultranacionalista Zeljko Raznatovic, o Arkan, líder das milícias dos tigres, temida por seus excessos e operações de limpeza étnica na Croácia, na Bósnia e em Kosovo.

O líder servo-croata Goran Hadzic é escoltado em 2011 (Foto: Reuters)

O líder servo-croata Goran Hadzic é escoltado em 2011 (Foto: Reuters)

JULGAMENTO

Ele foi o último dos 161 suspeitos de crimes de guerra capturado pelo governo sérvio do pós-guerra e entregue à Justiça internacional em julho de 2011.

Em abril, os juízes da corte de crimes de guerra, baseada em Haia, determinaram a interrupção definitiva do julgamento de Hadzic, que lutava contra um câncer no cérebro em estágio avançado.

O servo-croata não é o primeiro responsável pela guerra a morrer antes da condenação. O ex-líder sérvio Slobodan Milosevic morreu aos 64 anos em 2006, preso devido as acusações de genocídio e crime de guerra.

O ex-chefe político dos sérvios da Bósnia Radovan Karadzic, 71, foi condenado a 40 anos de prisão por genocídio. Já o ultranacionalista sérvio Vojislav Seselj, 61, acabou absolvido de todas as acusações que pesavam contra ele.

O ex-chefe militar dos sérvios da Bósnia Ratko Mladic, 73, está sendo julgado pelo Tribunal Penal Internacional do conflito na antiga Iugoslávia, em Haia.

“Goran Hadzic de 57 anos, morreu em 12 de julho de 2016, de uma grave doença”, reportou a agência, citando o hospital regional de Novi Sad da província de Vojvodina, na Sérvia.

(Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160712- NOTÍCIAS – ECONOMIA – 12/07/2016)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/07/1791122- MUNDO – DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – 12/07/2016)

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