Gonzalo Rojas, poeta chileno, vencedor do prêmio Cervantes de Literatura em 2003.

Gonzalo Rojas (Lebu, 17 de dezembro de 1917 – Santiago, 25 de abril de 2011), poeta chileno, vencedor do prêmio Cervantes de Literatura em 2003. Considerado um dos maiores autores latino-americanos, Roja recebeu ainda o Prêmio Rainha Sofia da Espanha (1992) e o Prêmio Octavio Paz do México (1998).

Um dos escritores mais admirados de seu país nas últimas décadas, Rojas conta com uma vasta obra, que inclui La Miseria del Hombre (1948), Contra la Muerte (1964), Oscuro (1977), Transtierro (1979), Del Relámpago (1981), América es la Casa y Otros Poemas (1998) e Del Ocio Sagrado (2002). O poeta foi vencedor de grandes prêmios da literatura de língua espanhola, como o Rainha Sofia da Espanha (1992) e o Prêmio Octavio Paz do México (1998).

Rojas serviu ainda como diplomata na China e em Cuba durante o mandato do presidente democraticamente eleito Salvador Allende e até ao golpe militar de 1973 que colocou Augusto Pinochet no poder no Chile, tendo vivido exilado durante vários anos.

Nascido em 17 de dezembro de 1917 em Lebu, a 660 quilômetros ao sul de Santiago, capital do país, teve a biografia marcada pelo exílio na ditadura de Augusto Pinochet. Gonzalo Rojas era considerado um dos poetas mais importantes do Chile das últimas décadas. A saúde do escritor se agravou em 22 de fevereiro, quando sofreu um derrame cerebral.

Em 12 de março, o autor de “Qué se ama cuando se ama” e “La miseria del hombre”, entre outras obras, foi levado de sua casa em Chillán, a cerca de 400 quilômetros ao sul de Santiago, até a capital, para garantir a ele uma maior proximidade de sua família e mais cuidados médicos. O poeta chileno Gonzalo Rojas morreu dia 25 de abril de 2011, aos 93 anos, em consequência de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido há dois meses. Estava em Santiago, no Chile.

(Fonte: www.zerohora.com.br -– Memória -– 26 de abril de 2011)
(Fonte: www. publico.pt – Cultura -– 25 de abril de 2011)