Giulietta Simionato, uma das maiores cantoras de ópera italiana do pós-guerra

 

 

Giulietta Simionato (Forli, 12 de maio de 1910 – Roma, 5 de maio de 2010), uma das maiores cantoras de ópera italiana do pós-guerra. Após estudar canto em Rovigo com Lucatello e em Milão com Palumbo, Giulietta Simionato começou a cantar em público a partir de 1927. Nasceu no dia 12 de maio de 1910, em Forli. Debutou no Scala de Milão em 1936, mas foi só nos anos 1940 que se tornou uma de suas vedetes, passando a cantar, também, na rádio italiana (RAI).

Após a guerra, era muito requisitada na França, principalmente em Lyon e Toulouse, destacando-se, depois, no Festival de Edimburgo em 1947, no papel de Cherubino, de Le Nozze di Figaro.
Participou em 1962, junto a Joan Sutherland (1926-2010), das grandes apresentações no Scala, sendo também sucesso em várias cidades do mundo, como Viena, Salzburgo, Paris, Londres, Chicago, Nova York, México e Buenos Aires.

Giulietta Simionato era muito admirada pela riqueza e homogeneidade de seu timbre e extensão de sua tessitura vocal assim como por seus dons de atriz. Giulietta Simionato morreu dia 5 de maio de 2010, aos 99 anos, em Roma. A meio-soprano italiana, que era presidente honorária da associação Maria Callas, festejaria um século de vida no dia 12 de maio de 2010.

(Fonte: Zero Hora -– Ano 46 -– Edição n.°16 333 -– 12 de maio de 2010 – MEMÓRIA -– Pág; 35)

 

 

 

Morreu a cantora Giulietta Simionato
Morreu a cantora e presidente da Associação Maria Callas, Giulietta Simionato, aos 99 anos, em Roma. O anúncio da morte da meio-soprano, a quem ia ser entregue o “Premio a Una Vida en la Música”, foi feito pelo director da associação, Bruno Tosi, que a definiu como “um extraordinário fenómeno artístico”.
“Nada fazia prever o seu desaparecimento, pois nos últimos dias o seu estado de saúde era normal, embora se sentisse bastante cansada”, salientou Tosi.
A cantora de ópera, que dentro de uma semana completava 100 anos, era natural da região setentrional de Emilia Romaña.
Giulietta Simionato foi uma das grandes vozes da ópera do pós-guerra, contracenou com Maria Callas e, depois de actuar nos teatros mais importantes do Mundo, retirou-se em 1966.

(Fonte: www.cmjornal.com.br)