Geremek, polonês ligado a sindicato Solidariedade e também ex-ministro das Relações Exteriores.

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Geremek, polonês ligado a sindicato Solidariedade

Bronislaw Geremek (Varsóvia, 6 de março de 1932 – Miedzichowo, 13 de julho de 2008), um dos principais nomes do sindicato Solidariedade, que ajudou a encerrar o período comunista na Polônia. Geremek, foi também ex-ministro das Relações Exteriores.

Especializado em história medieval, Geremek deixou o Partido Comunista em 1968, após 18 anos como membro da entidade. Na década dos anos 1970, tornou-se importante ativista da oposição.

Em 1981, quando líderes comunistas decretaram a lei marcial, Geremek e outros líderes do Solidariedade foram presos. Entre os detidos estava o principal nome do sindicato, Lech Walesa, que foi presidente do país entre 1990 e 1995.

Geremek também tornou-se deputado polonês, nas primeiras eleições livres no país, após o fim do regime comunista, em 1989.

Em 1997 foi apontado como ministro das Relações Exteriores, cargo que ocupou até 2000. Durante sua estada no cargo o país ingressou na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em 1999.

Geremek era membro do Parlamento Europeu desde 2004. Na Polônia, era bastante respeitado como pesquisador, figura pública e importante assessor do Solidariedade.

O político morreu em 13 de julho de 2008, ao conduzir um carro que bateu de frente com uma van, na tarde do domingo, perto da vila de Miedzichowo, no oeste do país. A informação foi dada por Hanna Wachowiak, porta-voz da polícia da região de Wielkopolski.

“As ciências e a política polonesas perderam um grande homem”, afirmou o primeiro-ministro Donald Tusk, em comunicado. O presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, qualificou Geremek como “um grande europeu, um polonês com fortes convicções”.
(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional – AE-AP – Agencia Estado – Notícias – Internacional – 13 de julho de 2008)

Bronislaw Geremek (Varsóvia, 6 de março de 1932 – Miedzichowo, 13 de julho de 2008), futuro dirigente da Polônia pós-comunista e importante autor de estudos sobre a Paris medieval, entreteve um diálogo fraternal e frutuoso com Georges Duby (1919-1996) durante esses anos difíceis.
(Fonte: Veja, 11 de dezembro de 1996 – ANO 29 – N° 50 – Edição n° 1474 – MEMÓRIA/ Por Luiz Felipe de Alencastro – Pág; 121)

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