Françoise Sagan, famosa escritora francesa, autora do livro Bom dia, Tristeza.

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Françoise Sagan, escritora francesa autora do best-seller Bom Dia Tristeza, de 1954, que trata de sedução e infidelidade entre ricos desocupados.

Nascida Françoise Quoirez em 21 de junho de 1935, na cidade de Cajarc, no sudoeste da França, Françoise escreveu Bom Dia Tristeza em seis semanas quando ainda era estudante na Universidade de Sorbonne, na Paris de 1953. O livro vendeu mais de dois milhões de cópias ao redor do mundo e foi traduzido para, pelo menos, 15 idiomas.

“Eu me encontrei com a glória em 188 páginas quando tinha 18 anos. Foi uma espécie de explosão”, disse certa vez a escritora sobre o romance.

Françoise casou-se com o publisher Guy Schoeller em 1958, de quem se divorciou dois anos depois. Em 1962, tornou-se esposa do escultor americano Robert Westhoff, com quem teve um filho, David. Separaram-se dez anos depois.

A escritora, que retirou seu sobrenome artístico da personagem “Sagan”, do livro de Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido, escreveu um total de 30 romances, além de contos e peças de teatro.

Fumante inveterada e apaixonada por carros velozes, Françoise foi multada por uso de cocaína na década de 90, e obrigada a procurar tratamento. Em 2002, foi condenada por fraudar impostos.

Françoise morreu em 24 de setembro de 2004, aos 69 anos, de insuficiência cardíaca e pulmonar, no hospital Honfluer, Yves Buzeins. A escritora vivia na Normandia e ficou hospitalizada por vários dias.
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2004/not20040924p4715 – CADERNO 2 – VARIEDADES – 24 de Setembro de 2004)

(Fonte: Veja, 12 de janeiro de 1983 – Edição 749 – LIVROS/ Por Teresa de Almeida – Pág: 90)

Françoise Sagan (Cajarc, França, 21 de junho de 1935 – Honfluer, França, 24 de setembro de 2004), famosa romanista francesa.

Françoise Sagan, famosa escritora francesa, autora do livro “Bom Dia, Tristeza”, clássico da juventude desiludida e que se tornou um dos livros mais lidos do século 20.

A intelectual nasceu em junho de 1935 em uma abastada família do sudeste da França, que se mudou para Paris depois da Segunda Guerra Mundial. Seu verdadeiro sobrenome era Quoirez, mas adotou o nome artístico Sagan em homenagem a uma personagem do livro de Proust, Em busca do tempo perdido.

O primeiro romance de Sagan, que lhe trouxe glória e um extraordinário sucesso de vendas – em cinco anos foram vendidos quatro milhões de exemplares -, foi levado ao cinema em 1957 por Otto Preminger, com Jean Seberg, David Niven e Deborah Kerr como protagonistas.

Depois de “Bonjour Tristesse”, vieram “Un certain sourire” (1956), “Dans un mois, dans un an” (1957) e “Aimez-vous Brahms?”, todas eles evocadores de uma juventude “dourada” e eterna.

Outros romances, como “La Chamade”, “Dês bleus á lame” e “Un peu de soleil dans leau froide”, foram igualmente grandes sucessos.

Em uma ocasião, Sagan disse que “escrever é coisa de encontrar um certo ritmo… Muitas vezes a vida é uma espécie de progressão rítmica de três personagens”.

Em seu último romance, de seis anos atrás, Sagan lançou um olhar crítico sobre sua vida.

A vida de quem quis ser escritora desde os 13 anos e se tornou um sucesso literário num instante, com apenas 19 anos, levou a autora de um livro sobre ela a dizer que Sagan “recebeu seus presentes antes do Natal”.

“Sempre tive vontade de viver e escrever. E tive a sorte de consegui-lo”, disse Sagan em 1998.

Além de seus problemas judiciais com as drogas, a escritora teve outros com o Fisco, sendo condenada a um ano de prisão, isento de cumprimento, por ter escondido dinheiro da Receita.

Sagan ganhou muito dinheiro, mas o gastava com a mesma rapidez e estava praticamente falida.

O nome de Sagan, que teve laços de amizade com o presidente François Mitterrand, foi nos últimos anos relacionado com o escândalo de corrupção da antiga empresa petrolífera pública Elf.

Ela supostamente recebeu dinheiro para persuadir Mitterrand a intervir a favor de um contrato no Uzbequistão.

Françoise Sagan escreveu mais de 40 romances e peças e foi casada e separada duas vezes, primeiro com o editor Guy Schoeller, depois com o americano Bob Westhoff, com quem teve um filho chamado Denis.
(Fonte: http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI390317-EI3615,00- DIVERSÃO – ARTE E CULTURA – 24 de setembro de 2004)
(Fonte: http://www.odocumento.com.br/materia – CULTURA – Cuiabá/Várzea Grande, 17 de junho de 2013)

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