Foi uma das primeiras negras a ter um contrato de longa duração com um grande estúdio de Hollywood

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Foi uma das primeiras negras a ter um contrato de longa duração com um grande estúdio de Hollywood (MGM)
Lena Horne: atriz e cantora negra de pele clara
Lena Horne (Nova York, 30 de junho de 1917 – Nova York, 9 de maio de 2010), cantora e atriz americana. Bonita e com voz potente, Horne fez sucesso no teatro e no cinema. Ela teve que enfrentar o preconceito por causa de sua cor de pele. Mais conhecida fora dos Estados Unidos pela sua carreira musical, ela foi uma das primeiras negras a ter um contrato de longa duração com um grande estúdio de Hollywood (a MGM). Aos 16 anos, conseguiu um emprego de corista no Cotton Club, o lendário clube de Nova York no qual se apresentaram grandes artistas negros nos anos 20 e 30. Não demorou a despontar como cantora. Embora fosse negra, tinha a tez tão clara que podia ser confundida com uma branca. Foi esse tom de pele que permitiu que ela atuasse em filmes estrelados por brancos, o que era incomum na década de 40.
Em meados dos anos 50, chegou às paradas de sucesso. Manteve uma longa parceria com o pianista Billy Strayhorn, que dizia ser o único homem que havia amado, embora ele fosse homossexual. No início dos anos 80, deu novo impulso à sua carreira com a peça-solo Lena Horne: The Lady and Her Music, com a qual ganhou o Tony, o principal prêmio do teatro americano. Em 2000, aos 83 anos gravou o último dos seus 29 discos. Lena Horne morreu no dia 9 de maio de 2010, aos 92 anos, em Nova York.
(Fonte: Veja, 19 de maio, 2010 – ANO 43 – N° 20 – Edição n° 2165 – DATAS – Pág; 56)

Uma das primeiras artistas negras contratadas por uma orquestra de músicos brancos de renome
Lena Horne cantora e atriz Bonita e com voz potente, Horne fez sucesso no teatro e no cinema. Ela teve que enfrentar o preconceito por causa de sua cor de pele.
A cantora e atriz americana Lena Horne morreu neste domingo (9/5) em um hospital de Nova York aos 92 anos de causas não reveladas. Bonita e com voz potente, Horne fez sucesso no teatro e no cinema, mas teve que enfrentar o preconceito por causa de sua cor de pele.
Nascida em 1917, Horne começou sua carreira profissional na década de 1930 trabalhando como corista no emblemático Cotton Club, no bairro novaiorquino do Harlem, convertendo-se assim em uma das primeiras artistas negras contratadas por uma orquestra de músicos brancos de renome.
Pouco a pouco foi ascendendo até que conseguiu um contrato com a Metro Goldwin Mayer, sendo uma das primeiras artistas afroamericanas a estar no elenco de um grande estúdio. Em 1943, rodou o musical de sucesso “Tempestade de ritmos”.
Nos anos 1950, Horne foi incluída na “lista negra” Hollywood, elaborada pela corrente de direita do senado Joseph McCarthy, mas conseguiu sobreviver à “caça às bruxas”.
Depois de décadas aparecendo em clubes noturnos e na televisão, Horne deixou de lado sua carreira cinematográfica para dedicar-se ao teatro. Em 1980, protagonizou o espetáculo teatral “The lady and her music”, que teve uma grande acolhida e permaneceu quase um ano na Broadway. Por seus trabalhos, Horne foi indicada a vários prêmios, inclusive ganhando um Tony (premiação máxima do teatro americano).
(Fonte: www.g1.globo.com – Pop & Arte/cinema – Do G1, com agências internacionais- 10/05/2010)

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