Foi pioneiro no desenvolvimento do e-mail, processadores de texto e internet

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Douglas Engelbart, inventor do mouse

Douglas Engelbart, o inventor do mouse do computador e pioneiro no desenvolvimento do e-mail, processadores de texto e internet

A maior conquista de Engelbart foi o mouse do computador, que ele começou a desenvolver na década de 1960 e patenteou em 1970. Na época, o modelo pioneiro consistia em uma simples caixa de madeira que cobria duas rodas metálicas. O conceito de Engelbart foi aperfeiçoado pelos engenheiros da Xerox e batizado como mouse.

A noção de operar o interior de um computador com uma ferramenta externa foi revolucionária, embora o aparelho não tenha sido colocado à venda até 1984, acompanhando o Macintosh, da Apple. A Apple fez do mouse uma marca padrão nos computadores Macintosh, e com o desenvolvimento do Windows, passou a fazer parte dos demais computadores.

No entanto, a patente teve validade por 17 anos, e em 1987 a tecnologia passou a ser de domínio público, o que impediu que Engelbart se beneficiasse das vendas do mouse em seu apogeu. Entre outros desenvolvimentos realizados junto com seus companheiros do Instituto de Pesquisa de Stanford e de seu próprio laboratório, se destaca o uso de múltiplas janelas em um navegador. Engelbart também ajudou a desenvolver a ARPANet, antecessora da internet e administrada pelo governo americano.

Seu discurso em uma conferência de 1968, feito de sua própria casa através de um modem caseiro, no qual usou o elaborado sistema online de seu laboratório para ilustrar seus ideias ao público, tornou-se famoso. Foi a primeira demonstração pública do uso do mouse e da videoconferência.

Aquele discurso, a chamada “mãe de todas as apresentações”, aconteceu no Civic Auditorium de San Francisco durante a Conferência de Outono de Empresas de Informática. O mouse foi apresentado sob o nome oficial “X-E Position Indicator for a Display System” (Indicador de Posição de X-E para um Dispositivo de Tela) e vinha para substituir ao lápis-ponteiro e o joystick.

Engelbart sempre evitou mergulhar na fama e explicava que seus projetos eram produtos do trabalho conjunto com seus companheiros. “Muitas dessas inovações chegaram graças a eles, inclusive eles tinham que explicá-las para que eu as entendesse. Merecem mais reconhecimento”, afirmou em uma biografia escrita por sua própria filha.

(Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/2013/07 – Por Agência EFE – Notícias – Tecnologia pessoal – 3 de julho de 2013)

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