Foi a primeira pessoa negra a desafiar a lei

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Rosa Parks, pioneira dos direitos civis

Rosa Parks (Tuskegee, Alabama, 4 de fevereiro de 1913 –- Detroit, 24 de outubro de 2005), a costureira negra cuja recusa de dar o seu lugar em um ônibus para um homem branco, em Montgomery, no Alabama, causou uma revolução nas relações raciais norte-americanas.

Nascida em Tuskegee, no estado do Alabama, no Sul dos Estados Unidos, Rosa era filha de James e Leona McCauley, e cresceu em uma fazenda. Devido a problemas de saúde na família, foi obrigada a interromper os seus estudos e começou a trabalhar como costureira.

Parks era uma costureira de 42 anos de uma loja de departamentos de Montgomery quando tomou um ônibus no centro da cidade em 1o. de dezembro de 1955.

Três pontos depois de ela ter entrado no veículo, um homem branco embarcou e teve que ficar em pé. Para providenciar um assento vazio a ele, como as regras mandavam, o motorista James Blake disse a Parks e a três outros negros: “É melhor que vocês todos facilitem para vocês mesmos e deixem-me ter esses assentos.”

Os outros passageiros aceitaram, mas Parks, não.

“Não. Estou cansada de ser tratada como uma cidadã de segunda classe”, respondeu ela a Blake. O motorista chamou a polícia, que perguntou a Parks por que ela não havia se retirado do lugar. “Eu não achei que deveria. Eu paguei a passagem como todos os outros.”

Parks não foi a primeira pessoa negra que tomou um ônibus em Montgomery a ser presa por não ceder seu assento, mas foi a primeira a desafiar a lei. Por anos antes da prisão, Parks e seu marido atuavam em um grupo de direitos civis que procurava um caso para estabelecer um precedente a fim de combater as leis de segregação racial da cidade.

Parks recebeu em 1996 a maior honra civil norte-americana, a Medalha Presidencial da Liberdade, e, em 1999, a Medalha de Ouro da Honra do Congresso.

Rosa Parks morreu dia 24 de outubro de 2005, estava com 92 anos.

Shirley Kaigler, a advogada de Parks, afirmou que ela morreu enquanto cochilava na noite de segunda-feira, cercada por um pequeno grupo de amigos e membros de sua família. “Ela apenas dormiu e não acordou mais”, disse Kaigler.

A causa da morte ainda não é conhecida. Registros médicos divulgados neste ano, como parte de uma longa disputa legal sobre o uso do nome de Parks em uma música do grupo de hip-hop OutKast, revelaram que ela sofria de demência progressiva. Nos últimos anos, Parks raramente aparecia em público.

Kaigler contou que Parks estava em casa, em um prédio perto do rio Detroit e da fronteira com Ontário, no Canadá, quando morreu.

O líder de direitos civis Jesse Jackson lamentou a morte, mas afirmou que “nos alegramos por seu legado, que nunca morrerá”. Segundo ele, “em muitas maneiras, a história está marcada em antes e depois de Rosa Parks”.

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias- MUNDO – 25 de outubro de 2005)
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Em 1º de dezembro de 1955, em Montgomery, no Estado do Alabama, a costureira negra americana Rosa Parks recusa-se a ceder lugar num ônibus a um branco e gera um conflito que seria o início da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos.

(Fonte: Correio do Povo – ANO 121 – Nº 62 – 1º de dezembro de 2015 – CRONOLOGIA/ Por Dirceu Chirivino – Pág: 16)

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