Fernando Peixoto, autor e diretor de renome no teatro nacional

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Fernando Peixoto (Porto Alegre, 19 de maio de 1937 – São Paulo, 15 de janeiro de 2012), autor e diretor de renome no teatro nacional.

Nascido em Porto Alegre, Fernando Peixoto é autor de obras vinculadas às concepções brechtianas e foi membro do comitê central do Partido Comunista do Brasil.

Ele também atuou em filmes, como O Beijo da Mulher-Aranha, de Hector Babenco, em 1984, e Faca de Dois Gumes, de Murilo Salles, em 1988.

Ele integrou o Teatro Oficina e foi membro do comitê central do Partido Comunista do Brasil.

Na capital paulista, ligou-se ao Teatro Oficina, de Zé Celso Martinez Corrêa, trabalhando primeiro como ator e, a partir dos anos 1970, também como diretor. Nesse período, assinou montagens marcantes como Um Grito Parado no Ar, que lhe valeu em 1973 o prêmio da Associação paulista dos Críticos de Arte (APCA).

O texto de Gianfrancesco Guarnieri, de quem Peixoto dirigiu também Ponto de Partida, desafiou a censura do regime militar abordando com uma linguagem metafórica a contestação efervescente à época.

O diretor e ator gaúcho Fernando Peixoto morreu dia 15 de janeiro de 2012, aos 75 anos, após complicações no tratamento contra um tumor no intestino. Ele estava internado no Hospital São Luiz, em São Paulo, desde dezembro de 2011.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda – Arte & Agenda – Variedades – Cultura – 15/01/2012)
(Fonte: zerohora.clicrbs.com.br/rs/memoria – 16/01/2012)

Fernando Peixoto (1937-2012) – Ator e ensaísta, nunca deixou de renovar

Morreu ontem (15) o ator, diretor, ensaísta e crítico teatral Fernando Peixoto, 74. Enfrentando um tumor no intestino, Peixoto foi operado em dezembro, mas complicações decorrentes da cirurgia o mantiveram no hospital desde então.

Na madrugada de ontem, sofreu três paradas cardíacas no hospital São Luiz e não se recuperou da última.

Ele foi casado com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, entre 1980 e 1996.

Ela o visitou diversas vezes desde o mês passado, e esteve ontem no velório do Cemitério da Vila Mariana.

“Seu trabalho no teatro brasileiro foi revolucionário e sua preocupação com a renovação nunca o abandonou”, disse Ana.

“Para mim, ele foi muito marcante. Me orientou muito no palco e na política cultural. Fomos do Partido Comunista juntos.”

Nascido em Porto Alegre em 1937, Fernando Peixoto estreou como ator em 1953.

Dez anos depois, mudou-se com sua então mulher, a atriz Ítala Nandi, para São Paulo, onde passou a colaborar com Zé Celso e Renato Borghi no Teatro Oficina.

Atuou ainda no Teatro Arena, dirigiu várias óperas e montou peças de escritores como Gianfrancesco Guarnieri, Chico Buarque, Jean-Paul Sartre e Bertolt Brecht.

Autor de ensaios, textos teóricos, tradutor, professor e coordenador de coleções de teatro nas editoras Paz e Terra e Hucitec, trabalhou nesta última até o final de novembro do ano passado, dias antes de ser internado.

Não teve filhos.

(Fonte: www1.folha.uol.com.br/cotidiano – DE SÃO PAULO – 16/01/2012)

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