Faustin Von Wolffenbüttel (1940-2008), Boêmio e iconoclasta, Fausto foi um dos principais jornalista

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Faustin Von Wolffenbüttel (1940-2008), nascido em Santo Angelo em 1940, o nome na qual remetia a nobreza européia, mas optou pela versão reduzida, Fausto Wolff, e sempre esteve no lado plebeu da vida.
Primeiro no Rio Grande do Sul, onde nasceu e iniciou sua brilhante carreira jornalística. Depois, ainda na década de 50, no Rio de Janeiro, cidade onde se tornou uma das maiores referências da boemia e da inteligência ipanemense. Boêmio e iconoclasta, Fausto foi um dos principais jornalistas de sua geração.
Fausto começou no jornalismo com 16 anos. Ainda não havia completado 20 anos e já vivia no Rio. Lá, trabalhou nos principais órgãos de imprensa cariocas, foi pioneiro na crítica televisiva e ganhou notoriedade nacional como um dos integrantes do Pasquim.
O estilo agressivo fez com que Fausto tivesse problemas com a censura, obrigando-o a ir morar na Europa. De volta ao Brasil, afastou-se das redações, dedicando-se as traduções e aos livros. Entre tantos livros, Fausto escreveu duas obras de fôlego: A Mão Esquerda, obra quase memorialística, lançada em 1996, e A Milésima Segunda Noite, livro que, a época do lançamento, em 2005, o autor definiu como uma releitura dos grandes clássicos da literatura.
Em 2006, teve uma isquemia e, nos últimos tempos, estava tratando um problema de tireóide. Fausto morreu de infecção generalizada. Ele deixou duas filhas, e um neto, além da viúva, a psicanalista Monica Topilan.

(Fonte: Zero Hora – N° 15.713 – Ano 45 – Gente – Geral – 06/09/08 – Pág; 39)

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