Ezequiel Neves, jornalista e produtor musical de Cazuza

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Ezequiel Neves (Belo Horizonte, em 1935 – Rio de Janeiro, 7 de julho de 2010), jornalista e produtor musical de Cazuza

Parceiro de Cazuza em músicas como Exagerado, nesta ao lado também de Leoni

O cantor Cazuza (à dir.) e o jornalista e produtor Ezequiel Neves (à esq.) foram parceiros na música Exagerado, ao lado do cantor Leoni (Arquivo Lucinha Araújo/Viva Cazuza)

O cantor Cazuza (à dir.) e o jornalista e produtor Ezequiel Neves (à esq.) foram parceiros na música Exagerado, ao lado do cantor Leoni (Arquivo Lucinha Araújo/Viva Cazuza)

– Como produtor, ele viabilizou a emergência do Barão e de Cazuza no cenário musical; e como compositor, ajudou a firmar nosso roqueiro trágico como um dos grandes cronistas contemporâneos do amor e dos impasses, impasses inclusive sociais. Isso possibilitou a Cazuza atingir amplitude emocionante em suas crônicas musicadas, várias delas em parceria com o amigo Ezequiel.

José Ezequiel Moreira Neves nasceu em Belo Horizonte, em 1935. Nos anos 60, transferiu-se para São Paulo, onde trabalhou com teatro ao lado de Antunes Filho. Em 1968, assumiu a crítica musical do Jornal da Tarde. Nos anos 1970, também trabalhou nas revistas Pop e Rolling Stone. 

Na mesma década, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhava no departamento de divulgação da gravadora Som Livre. No começo da década de 1980, foi Zeca, quem convenceu João Araújo, pai de Cazuza e então diretor da gravadora, a lançar a banda Barão Vermelho. Ele dizia que Cazuza foi “o grande amor” de sua vida.

À esq., Zeca (de óculos) posa rodeado dos meninos do Barão Vermelho - Arquivo Lucinha Araújo/Divulgação

À esq., Zeca (de óculos) posa rodeado dos meninos do Barão Vermelho – Arquivo Lucinha Araújo/Divulgação

Ezequiel Neves morreu em 7 de julho de 2010, dia em que completam-se 20 anos da morte de Cazuza, no Rio de Janeiro. Ele tinha 74 anos e sofria de câncer no cérebro.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou que “a morte de Ezequiel Neves abre um vazio doloroso”. 

– Como produtor, ele viabilizou a emergência do Barão e de Cazuza no cenário musical; e como compositor, ajudou a firmar nosso roqueiro trágico como um dos grandes cronistas contemporâneos do amor e dos impasses, impasses inclusive sociais. Isso possibilitou a Cazuza atingir amplitude emocionante em suas crônicas musicadas, várias delas em parceria com o amigo Ezequiel.
 
O ministro disse que ia escutar a música Exagerado para relembrar do “grande artista que acabamos de perder”. 

O cantor Lobão disse que Zeca foi o primeiro crítico musical a escrever sobre ele. 

– É a cara do Zeca morrer na mesma data da morte do Cazuza. Ele foi a grande lenda do rock. Foi o primeiro a escrever sobre um show meu. Na época, eu ainda tocava bateria com o grupo Vímana e, mesmo não gostando de rock progressivo, ele disse palavras carinhosas a meu respeito. Ezequiel é a raiz de tudo! 

(Fonte: http://entretenimento.r7.com/musica/noticias -20100707 – Entretenimento – Música – Notícias – Miguel Arcanjo Prado e Daniel Vaughan, do R7 – 07/07/2010)

Colaborou Luiz Pimentel, editor-executivo do R7

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