Emil Nolde, aquarelista expresionista alemão, trabalhava com saturação de cores em tons fortes

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Emil Nolde (Dinamarca, 7 de agosto de 1867 – Dinamarca, 13 de abril de 1956), aquarelista expressionista alemão, ele trabalhava com saturação de cores em tons fortes.

Emil Nolde (batizado Emil Hansen) nasceu no dia 7 de agosto de 1867, em Nolde, na Dinamarca, e faleceu no dia 13 de abril de 1956, em Neukirchen, Alemanha.

Nolde foi um pintor expressionista.

Inicialmente, a pintura de Nolde foi influenciada pela técnica divisionista e pelo movimento pós-impressionista. Com empaste muito grosso e pinceladas curtas, pintava paisagens, temas florais e animais.

Sua obra chama a atenção dos membros mais jovens do grupo de pintura “Die Brücke”. Nolde é convidado para expor com o grupo entre os anos de 1906 e 1907. Abandonando os processos de imitação da realidade, Nolde realiza obras expressivas e simbólicas, centrada em temas religiosos.

Apesar de expor com os expressionistas e ser influenciado por muitas de suas ideias, Nolde não se considerava pertencente a nenhuma tendência artística. Via a si mesmo como um artista solitário e introspectivo.

No outono de 1910, Nolde realiza uma série de treze pinturas do oceano. No ano seguinte, continua com o mesmo tema. Para realizar as obras, Nolde abandona a pintura narrativa, concentrando-se na vivacidades das cores.

Suas obras chocavam o público pelo caráter imaginativo, pelos contrastes entre as cores, pelas deformações e distorção das perspectivas e pelo uso excessivo de tinta. Foi influenciado por artistas como Van Gogh, Munch e James Ensor.

Muitas de suas obras realizam críticas às instituições oficiais ou satirizam as classes dominantes.

Entre os anos de 1913 e 1914, Nolde viaja pela Nova Guiné, e encanta-se pelas cores vivas do lugar. Sofre também profunda influência da arte primitiva.

Nolde era fascinado pela região norte da Alemanha, especialmente pelo mar. Pintou o oceano em diversos estados e condições climáticas.

Além da pintura a óleo, Nolde realiza diversas aquarelas, onde mantém a tradicional exaltação da cor.

Em 1941, com a ascensão do nazismo ao poder, Nolde é oficialmente proibido de pintar. Sua arte é considerada imoral e transgressora. Mas Nolde sobrevive ao nazismo. Morre na Alemanha, em 13 de abril de 1956.

 

 

(Fonte: Veja, 13 de dezembro de 1989 –- ANO 22 – N° 49 – Edição 1109 -– ARTE/ Por ANGÉLICA DE MORÃES –- Pág; 162/163)

(Fonte: Veja, 5 de outubro de 1983 – Edição 787 – ARTE/ Por CASIMIRO XAVIER DE MENDONÇA – Pág: 148/150)

(Fonte: http://abstracaocoletiva.com.br/2013/01/30/emil-nolde-biografia – 30/01/2013)

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