Emenda Dante de Oliveira

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Emenda Dante de Oliveira

Emenda Dante de Oliveira propunha eleições diretas para presidente

A emenda Dante de Oliveira, proposta pelo então deputado federal do PMDB de mesmo nome, propunha eleições diretas para Presidente da República em 1985.

A emenda constitucional foi encampada em 1983, no final da Ditadura Militar, e catalisou forte apoio popular. Acabou se convertendo em um dos maiores movimentos políticos da história do Brasil.

Apesar da pressão da sociedade civil, a emenda constitucional foi rejeitada em plenário no dia 25 de abril de 1984, mas dividiu o partido governista, a Arena, e contribuiu para o fim do regime militar.

Com a rejeição da emenda, a eleição para a Presidência da República de 1985 foi indireta, tendo o colégio eleitoral escolhido Tancredo Neves (PMDB) como presidente.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u80168 – PODER – da Folha Online – 06/07/2006)

Presidente pede a pedessistas apoio à emenda do governo

A partir de 22 de abril de 1984, o país começa a contagem regressiva que vai terminar na quarta-feira, dia 25, com a votação da Emenda Dante de Oliveira. Em meio à expectativa para a sessão, o governo enviou a própria proposta de retorno das diretas, mas somente para 1988, e decretou medidas de emergência no Distrito Federal e em 10 cidades goianas.

O presidente Figueiredo assumiu pessoalmente a movimentação do governo na tentativa de reagrupar os parlamentares do PDS em defesa da proposta do Planalto.

O resultado, pelo menos aparentemente, tem sido favorável, pois quase todos os deputados convocados afirmaram ter mudado de opinião e passarão a aprovar a emenda oficial.
(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.719 – HÁ 30 ANOS EM ZH – 22 de abril de 1984/2014 – Pág: 47)

Oposição não adiará votação da emenda Dante de Oliveira

A data de 25 de abril foi confirmada ontem pelos partidos de oposição, durante reunião realizada em Brasília, como o melhor momento de tentar aprovar a emenda Dante de Oliveira, que restabelece as eleições diretas para a próxima eleição presidencial.
A decisão põe fim aos boatos e especulações de que a oposição defenderia o adiamento da votação para outra oportunidade, em razão das medidas de emergência decretadas pelo governo, ou negaria número para a sessão.
Os partidos também devem ingressar com o mandato de segurança para tentar obter a transmissão da votação por rádio e televisão.

(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.717 – HÁ 30 ANOS EM ZH – 20 de abril de 1984/2014 – Pág: 39)

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