O pensamento vivo do pintor
Em livros e entrevistas, Andy Warhol foi um criador de frases sempre surpreendentes. A seguir, alguns de seus pensamentos, pérolas e máximas:
“No futuro, todo mundo será famoso por 15 minutos.”
“Qualquer coisa que pensem da minha obra é verdade. E, na realidade, não tem a mínima importância.”
“Não sou ninguém. Só trabalho. Faço o que sempre fiz desde o começo. Trabalho.”
“O tempo provou que a arte era, para os negócios, um ótimo mercado.”
“Pinto assim porque quero ser uma máquina. Tudo o que faço, faço como uma máquina. Acho que seria incrível se todo mundo fosse igual.”
“Quando alguém me intimida, não o escuto mais.”
“É com os jovens que os mais velhos aprendem, sempre.”
“No final dos anos 50 comecei a ter um caso com a minha televisão. Cheguei a ter relações com quatro televisões ao mesmo tempo no meu quarto. Mas só fui me casar em 1964, quando consegui meu primeiro aparelho de vídeo, minha mulher.”
“Me diga qual é a tua esperança e te direi como ela é fabricada.”
“As palavras enchem o espaço. Eu prefiro encher a carteira.”
“Humor é a única coisa que eu tenho.”
“Se você não ganha dinheiro com sua arte, tem que dizer que ela é arte. Se você ganha, tem que dizer que é qualquer outra coisa.”
“Comecei como um artista comercial e quero terminar como um artista de negócios.”
“Os travestis são arquivos ambulantes da feminilidade ideal das estrelas de cinema.”
“Tenho o cérebro de uma galinha.”
Estou aborrecido com a frase: “No futuro, todo mundo será famoso por 15 minutos.” Agora minha frase é: “Em 15 minutos, todo mundo será famoso.”
Gostaria que a minha lápide estivesse em branco. Sem epitáfio, sem nada. Na verdade, gostaria que nela estivesse escrito: “Invenção”.
Warhol interpretando a si mesmo: arte e vida confundidas
Andy Warhol (Pittsburgh, 6 de agosto de 1928 – Nova York, 22 de fevereiro de 1987), artista plástico, cineasta, escritor e fotógrafo americano, um dos criadores da pop art, um grande pintor e um inventor inesgotável, em sua opinião, a obra de arte deveria ser produto de uma linha de montagem mecânica. Por baixo da fachada de diversão entediada existia um artista provocativo e em constante ebulição. Um pioneiro da pop art e um infatigável inventor de modas.
(Fonte: Veja, 4 de março de 1987 – Edição 965 – DATAS – Pág; 58 – CULTURA – Pág; 56)