Édith Scob, conhecida por estrelar o clássico do terror Os Olhos Sem Rosto

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Édith Scob, estrela do clássico Os Olhos Sem Rosto

 

 

Édith Scob, a “face” de «Olhos sem Rosto» e «Holy Motors»

 

Édith Scob (Paris, 21 de outubro de 1937 – Paris, 26 de junho de 2019), atriz conhecida por estrelar o clássico do terror Os Olhos Sem Rosto.

 

Em toda a sua carreira, apenas foi nomeada duas vezes para o César, uma em 2008 com o filme O Tempo de Verão, de Olivier Assayas, e o último com Holy Motors, segundo envolvimento com Carax, tendo estreado no seu cinema com Os Amantes da Ponte Nova (1991).

 

Os Olhos Sem Rosto foi apenas o segundo papel de Scob nos cinemas. Lançado em 1960, o filme de Georges Franju (1912-1987) trouxe a atriz interpretando a filha de um médico famoso, que passa por várias cirurgias após o seu rosto ser desfigurado.

 

Scob passa boa parte do filme usando bandagens ou uma máscara que deixa apenas o seus olhos visíveis. Sua performance misteriosa conquistou a imaginação do público e dos críticos, e a atriz se tornou presença constante no cinema francês.

 

Conhecida como os olhos sem rosto do filme de Georges Franju (Olhos sem Face), a atriz francesa Edith Scob estreou no cinema em 1959 num pequeno papel em Os Muros do Desespero, mas foi no ano seguinte e sob a batuta do mesmo realizador (Georges Franju) que Édith Scob eternizou-se num imaginário cinéfilo. Olhos sem Face é tido nos dias de hoje como uma obra ímpar de terror psicológico, o qual a atriz interpreta Christine Génessier, filha desfigurada de um cirurgião obcecado em devolver o seu “rosto”. Na altura o filme causou uma certa repudia e desconforto em muitos da comunidade crítica, mas o gélido papel de Scob, que passava grande parte do filme por detrás de uma máscara, arrecadou elogios e aplausos. 52 anos depois, a “máscara” é repescada como uma homenagem em Holy Motors do imprevisível Leos Carax.

 

 

Voltaria a trabalhar com Franju em O Pecado de Teresa (1962), Judex, O Vingador (1963), Thomas L’Imposteur (1965). Entre os seus filmes mais célebre conta-se a colaboração com Luís Buñuel (A Vía Láctea, 1969), Henri Verneuil (O Poder do Dinheiro, 1982), Jacques Rivette (Joana d’Arc, a Donzela: As Prisões, 1994), o português Pedro Costa (Casa de Lava, 1994), o chileno Raul Ruiz (O Tempo Reencontrado, 1999), Andrzej Zulawski (A Fidelidade, 2000), Mia Hansen-Love (O que Está por Vir, 2016) e Paul Vecchiali (Le Cancre, 2016).

 

 

Entre seus trabalhos mais famosos, destaque para A Via Láctea (1969, de Luís Buñuel), Instituto de Beleza Vênus (1999, de Tonie Marshall), O Pacto dos Lobos (2001, de Christophe Gans) e O Que Está Por Vir (2016, de Mia Hansen-Løve).

 

Com o diretor Leos Carax, trabalhou em Os Amantes de Pont-Neuf (1991) e Holy Motors (2012). Neste último filme, pelo papel da motorista de limusine Céline, foi indicada pela segunda vez ao César, o Oscar da indústria francesa (a primeira foi por Horas de Verão, em 2009).

Édith Scob faleceu em 26 de junho de 2019, aos 81 anos.

(Fonte:http://www.c7nema.net – PRODUÇÃO / por Hugo Gomes – 26-06-2019)

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/06/26- Entretenimento / Filmes e séries / Por Caio Coletti / Colaboração para o UOL – 26/06/2019)

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