Edita Gruberova, cantora de ópera eslovaca, conhecida como “rainha da coloratura” pelo seu timbre e agilidade vocal, foi uma das “melhores sopranos do mundo”

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Diva eslovaca, ficou conhecida como a “rainha da coloratura” pelo seu timbre e agilidade vocal

 

Foi uma das “melhores sopranos do mundo”

 

Edita Gruberova (Bratislava, 23 de dezembro de 1946 – Zurique, Suíça, em 18 de outubro de 2021), cantora de ópera eslovaca, conhecida como “rainha da coloratura” pelo seu timbre e agilidade vocal, com meio século de carreira pelos teatros mais renomados do mundo.

 

Essa incansável artista performou em todo o mundo, especialmente nas óperas de Baviera, Viena, Zurique e Barcelona, onde fez centenas de apresentações.

 

Nascida em Bratislava, Edita Gruberova se formou em vários corais e no conservatório da cidade eslovaca. Depois se instalou na capital austríaca, onde realmente começou sua carreira em 1970.

 

Estreou com “A flauta mágica” de Mozart, onde encarnou a Rainha da Noite, um de seus papéis fetiche e que interpretaria quase 70 vezes no palco do Staatsoper de Viena.

 

Edita Gruberova faleceu aos 74 anos. Edita, que morava na Suíça, morreu em 18 de outubro em Zurique, segundo o comunicado da agência alemã que a representava, Hilbert Artists Management.

O diretor deste templo austríaco da música, Bogdan Roscic, homenageou a soprano, quem disse que “não foi só uma lenda, mas deixou sua pegada nesta casa”, segundo um comunicado.

“Sua perfeição vocal tão elogiada nunca foi um fim em si mesma, serviu uma devoção impecável à música e a melhor interpretação possível”, acrescentou.

Em junho de 2018, deu um concerto de despedida nesta ópera, antes de se aposentar da cena lírica no final de 2019.

“Esta diva combativa, que nem sempre facilitou o trabalho dos diretores artísticos, sempre lutou para que a música e as emoções estivessem no primeiro plano”, disse a adjunta de Cultura da prefeitura de Viena, Veronica Kaup-Hasler.

“Foi uma das melhores sopranos do mundo”, destacou a presidente eslovaca, Zuzana Caputova. “Dizia que seu destino era servir a gênios como Mozart, Bellini, Schubert e Donizetti”, acrescentou.

(Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/10/19 – ESTADO DE MINAS / INTERNACIONAL / por AFP – BERLIM – 19/10/2021)

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