Considerados os primeiros exemplos consistentes de poesia concreta no Brasil

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Considerados os primeiros exemplos consistentes de poesia concreta no Brasil

Haroldo de Campos (São Paulo, 19 de agosto de 1929 – São Paulo, 16 de agosto de 2003), poeta, tradutor e ensaísta. Um dos poetas brasileiros mais famosos da segunda metade do século XX. Com o irmão Augusto de Campos e o poeta Décio Pignatari, fundou o concretismo, decretando o fim do “ciclo histórico do verso”, como descreveram no manifesto “Plano-Piloto para Poesia Concreta”, de 1958. Essa poesia tem influência da arquitetura e é apresentada com formas gráficas ousadas. Haroldo se dizia influenciado pelos poetas João Cabral de Melo Neto e Oswald de Andrade. Publicou mais de trinta livros e traduziu a Bíblia e autores como Homero, Goethe, Maiakovski e James Joyce. Campos morreu no dia 16 de agosto de 2003, três dias antes de completar 74 anos, de falência de múltiplos órgãos, em São Paulo.
(Fonte: Veja, 27 de agosto de 2003 – Ano 36 – N° 34 – Edição n° 1817 – DATAS – Pág; 103)

Em 1952, com seu irmão Augusto de Campos e Décio Pignatari, lançou a revista literária “Noigandres”, origem do Grupo Noigandres que iniciou o movimento internacional da Poesia Concreta no Brasil. O segundo número da revista (1955) continha à série de poemas em cores POETAMENOS, escritos em 1953, por Augusto de Campos considerados os primeiros exemplos consistentes de poesia concreta no Brasil.
(Fonte: www2.uol.com.br/augustodecampos)

O poeta, tradutor e ensaísta Haroldo de Campos, lançou o movimento de poesia concreta em 1956.
Nascido em 19 de agosto de 1929, em São Paulo, Haroldo de Campos formou-se em direito pela Universidade de São Paulo em 1952, mesmo ano em que fundava, com Augusto de Campos e Décio Pignatari, o Grupo Noigandres, de poesia concretista.

Desde 1950, publicou mais de 30 livros, como “A Máquina do Mundo Repensada”.
Em 1992, ganhou o Prêmio Jabuti de personalidade literária do ano. Em 1999, o Prêmio Jabuti de poesia foi conferido para seu livro “Crisantempo: No Espaço Curvo Nasce Um” (1998).
Considerado o “mais barroco” dos concretistas, Haroldo de Campos tem sua obra poética intimamente ligada ao movimento.
A crença em uma “crise no verso” o levou ao experimentalismo, à busca de novas formas de estruturação e sintaxe, em curtos poemas-objeto ou longos poemas em prosa. Leia aqui o poema Circum-lóquio, publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo, Haroldo autorizou a reprodução do poema em Tanto que teve ilustração criada especialmente pelo grande Amilcar de Castro, também ligado ao movimento Concretista e falecido em 2003.
(Fonte: www.tanto.com.br/haroldodecampos)

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