Colisão entre dois planetas é detectada pela primeira vez na história

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Colisão entre dois planetas é detectada pela primeira vez na história, mas foi por acaso

Colisão entre dois planetas é detectada pela primeira vez na história, mas foi por acaso (© Fornecido por IGN Brasil)

 

Recentemente um fenômeno astronômico nunca antes registrado foi descoberto: a colisão entre dois exoplanetas a 1.850 anos-luz de distância. O mais curioso é que a descoberta foi por acaso. Isto pode abrir margem para diversos estudos sobre a formação dos astros, incluindo a Terra.

A colisão de dois astros é registrada

Os planetas orbitavam uma estrela denominada ASASSN-21qj (nome nada fácil) que está a cerca de 1.850 anos-luz da Terra na constelação de Puppis. O mais intrigante é que se trata da descoberta de um astrônomo amador que estava observando o céu no momento.

Em 2021 a estrela sofreu uma grande alteração repentinamente e permaneceu com a luz muito fraca por mais de um ano. Até que um astrônomo amador percebeu que o astro estava emitindo um estranho brilho infravermelho e postou isto em suas redes sociais. Isto chamou a atenção de outros cientistas que logo descobriram do que se tratava.

“Um astrônomo notou nas redes sociais que a estrela havia iluminado no infravermelho por mais de 1.000 dias antes de desaparecer opticamente. Eu sabia então que este era um evento incomum”, disse Matthew Kenworthy, membro desta equipe, em um comunicado à imprensa.

Segundo os cientistas responsáveis pela descoberta, o pico de brilho infravermelho teria sido causado por uma sinnésia, massa de rocha incandescente resultante do impacto da colisão entre os dois planetas. É uma espécie de nuvem inchada de detritos que encobriu toda a estrela da vista.

Um novo planeta com um sistema lunar

Este objeto poderia ter uma massa semelhante à de Netuno e girar sobre si mesmo em alta velocidade. Os astrónomos se trata de uma estrela relativamente jovem, com cerca de 300 milhões de anos. Seu escurecimento no espectro visível corresponderia à passagem dos detritos liberados pela colisão, eclipsando o astro.

Além disso, os cientistas também acreditam que isto gerará um novo planeta, com um novo sistemas de luas. Levaria cerca de três anos depois da formação para que o astro esfrie depois de alcançar 700 graus Celsius.

Um estudo completo sobre o caso já está disponível na revista científica Nature. Zoe Leinhardt, membro da equipe, explica: “Em última análise, a massa de materiais em torno do remanescente poderá condensar-se para formar um comboio de luas que orbitará este novo planeta.”

(Direitos autorais: https://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia-e-tecnologia – IGN Brasil/ NOTÍCIAS / CIÊNCIA E TECNOLOGIA/ História por Vika Rosa – 18/10/23)

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