Clive Davis, executivo chefe criativo da Sony Music Entertainment.

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Clive Davis, executivo chefe criativo da Sony Music Entertainment.

Clive Davis retrata sua épica carreira, trabalhando com artistas como Bob Dylan e Paul Simon, Whitney Houston e Kelly Clarkson.

Clive Davis escreveu a continuação de suas memórias publicadas em 1975. Em The Soundtrack of My Life apresenta algumas revelações extraídas do livro e de uma conversa com o autor.

Ele admite que não está sempre certo
Em 1969, Davis questionou o título escolhido por Dylan para o álbum Nashvile Skyline: “Não era um álbum de country”, escreve Davis. Ele também deixou passar um dos maiores álbuns dos anos 70: Bat Out of Hell, do Meat Loaf. “As músicas pareciam muito teatrais, e Meat Loaf, apesar da voz poderosa, simplesmente não se parecia com uma estrela.”

É bissexual
Davis confessa que a primeira vez que fez sexo com um homem foi durante o auge do Studio 54. Mais tarde, depois de se separar da segunda esposa, passou a levar o que chama de “vida bissexual”, indo para a cama com mulheres e homens. Desde 1990, teve dois relacionamentos de longa duração com homens. “Minha família sabia e meus amigos mais próximos também”, ele conta. “Mas a bissexualidade era e é mal compreendida: ‘Você é gay ou hétero, ou está mentindo’. Mas não é verdade. Talvez eu devesse ter criado coragem antes. Mas sabia que ia contar quando escrevesse minha autobiografia.”

Ele é capaz de sair para se divertir com qualquer tipo de artista
Ele relembra o dia em que jogou jogo da velha com Jerry Garcia em uma afterparty do Grateful Dead em 1980. “Só com Jerry Garcia um momento surreal desses faria todo sentido”, escreve Davis. E no auge da Bad Boy Records, uma parceria entre Davis e Sean “Puffy” Combs, ele passou um bom tempo frequentando festas de hip-hop. “Em algumas delas parecia que até o pessoal da chapelaria tinha seguranças”, ele escreve. “Nunca fui a nenhuma festa usando guarda-costas.”

Acreditou que Whitney estava livre das drogas
“Por um tempo, acreditei que ela havia parado com as drogas”, diz Davis sobre os últimos anos de Whitney Houston. Quando a cantora o visitou em Los Angeles, dias antes de morrer, ele teve certeza de que ela estava pronta para retomar a carreira. Ele conta: “Não havia qualquer noção da parte dela ou da minha de que ela estivesse flertando com morte”.

(Fonte: http://rollingstone.uol.com.br/edicao/edicao-79 – Edição 79 – por David Browne – Tradução: J.M. Trevisan – Abril de 2013)

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