Clemilda Ferreira, cantora forrozeira, ícone da música nordestina, considerada ‘Rainha do Forró’

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Com 50 anos de carreira, Clemilda cantou sucessos do forró.

Clemilda Ferreira (Alagoas, São José da Laje, 1º de setembro de 1936 – Aracaju, 26 de novembro de 2014), cantora forrozeira, ícone da música nordestina

Apesar de alagoana, a forrozeira que é considerada ‘Rainha do Forró’ se consagrou como um dos maiores ícones da música sergipana com 50 anos de carreira, gravação de 40 discos e seis CDs. Ela tem dois discos de ouro e dois de platina.

Em 1985, Clemilda ficou conhecida nacionalmente após o sucesso ‘Prenda o Tadeu’. Nesse mesmo ano ganhou o primeiro Disco de Ouro e em 1987, e o segundo prêmio veio com o LP ‘Forró Cheiroso’, mais conhecido como ‘Talco no Salão’.

Clemilda além de ter sido uma das maiores referências da história musical produzida e desenvolvida em Sergipe, foi uma das artistas mais importantes a nível de Nordeste e de Brasil.

Considerando que Luiz Gonzaga desenvolveu um trabalho na década de 50 e que reflete até os dias de hoje, Clemilda desponta na década de 60 como uma das principiais interpretes da música nacional a nível de Anastácia, Carmélia Alves, dentro do estilo, da alegria e do bom humor se tornaram eterno

 

Biografia

 

Nascida em setembro de 1936, em São José da Laje no interior de Alagoas, Clemilda foi para o Rio de Janeiro aos 20 anos de idade e lá começou a frequentar programas de rádio, o que despertou o interesse dela pela música. O timbre inconfundível lembra a voz do nordestino nas cantorias populares.

Em 1965 a forrozeira conseguiu espaço para cantar em um programa de rádio onde conheceu Gerson Filho, tocador de fole de oito baixos e também alagoano, com quem se casou e teve dois filhos, que lhe deram cinco netos. Clemilda fez shows por várias partes do país, mas ao ver em Sergipe o sucesso do disco ‘Rodêro Novo’ ela acabou fixando moradia no estado.

Clemilda fez várias participações em discos do marido, mas somente em 1967 lançou carreira solo e se consolidou como ícone da música nordestina. Ela participou ainda de vários programas da Rede Globo como o Cassino do Chacrinha e apresentou por mais de 35 anos o programa Forró no Asfalto em uma rádio pública de Aracaju.

 

Clemilda Ferreira de 78 anos, morreu em 26 de novembro de 2014, no Hospital Primavera de Aracaju. O estado de saúde se complicou com a ocorrência de uma pneumonia. Ela tinha ainda histórico de hipertensão e Parkinson.

 

(Fonte: http://g1.globo.com/se/sergipe/musica/noticia/2014/11 – MÚSICA EM SERGIPE – Marina Fontenele e Joelma Gonçalves Do G1 SE – 26/11/2014)

 

 

 

 

 

 

 

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