Quando fez Blofeld, Charles Gray tentou mostrar, com o máximo de perfeição, o chefão da Spectre, uma organização de espionagem, terrorismo, vingança e extorsão que queria dominar o mundo e deixar cada vez mais intrigantes as mortes investigadas por James Bond. 

 

Em quatro décadas de carreira, ele se especializou em encarnar o mal em cult movies como The Rock Horror Picture Show e A Besta Deve Morrer. O reconhecimento ao seu talento, no entanto, só veio em Os Diamantes São Eternos, da série 007, em 1971.

Gray, também estrelou “The Mirror Crack’d”, uma adaptação de um romance de Agatha Christie, e o drama de guerra “Night of the Generals”. 

 

Ele também ganhou fama quando providenciou, de última hora, a voz do ator Jack Hawkins, que teve uma laringe removida em uma cirurgia para tentar eliminar um câncer, para um filme que estava por estrear. 

Sua morte ocorreu logo após a do veterano ator Desmond Llewelyn, que também filmou uma série de longas sobre James Bond. Llewelyn, aos 85, morreu logo depois de sua aparição rápida no último filmes da série, “The World is Not Enough.” 

 

Charles Gray morreu em 7 de março de 2000, aos 71 anos, no hospital de Londres.

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/33/tributo – TRIBUTO / Por Cesar Taylor – 20 de março de 2000)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fol/cult – CULT / Da Reuters/ Em Londres (Inglaterra) – 08/03/2000)
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