Charles Bronson, astro de filmes de ação e um dos atores mais bem pagos e populares de Hollywood

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O astro com cara de mau

 

 

Charles Bronson (Ehrenfeld, 3 de novembro de 1921 – Los Angeles, 30 de agosto de 2003), ator americano que ganhou fama como intérprete de personagens durões do cinema americano. Fez cerca de 100 filmes, alguns deles na Europa. Na Itália, por exemplo, era conhecido como “O Feio”. Na França, teve críticas favoráveis a seu desempenho como ator.

 

Na década de 70, participou dos filmes mais violentos de Hollywood, tendo chegado ao ápice em Desejo de Matar, de 1974. Para reforçar a fama de mau, gostava de espalhar boatos tenebrosos a seu respeito, como o de que se envolvia em brigas de rua e havia sido preso por isso.

 

O ex-minerador construiu a carreira em cima de tipos durões em faroestes como Sete Homens e um Destino (1960), 
Os Quatro Heróis do Texas
 (1963), e Era uma Vez no Oeste (1969).

 

Foi como o vingador implacável que Bronson ficou conhecido das novas gerações com a série Desejo de Matar, nos anos 80 e 90.

 

 

Seu nome verdadeiro era Charles Dennis Bunchinsky. Trocou o sobrenome ao ser alertado de que o verdadeiro dificilmente emplacaria em Hollywood. Bronson teve uma infância pobre.

 

 

Era filho de imigrantes lituanos e, antes de se tornar um ator rico e famoso, trabalhou como mineiro, operário da construção civil e ajudante de cozinha em Nova York. Também serviu como soldado na II Guerra Mundial. Ao regressar para os Estados Unidos começou a estudar teatro.

 

 

No sábado 30, o cinema perdeu seu astro com cara de mau.

Sofria da doença de Alzheimer desde 2001, morreu no dia 30 de agosto, aos 81 anos, de pneumonia, no hospital Cedars-Sinai Medical, em Los Angeles.

Desde 1995, ele sofria do mal de Alzheimer e, há duas semanas, os médicos anunciaram que o ator estava com os dias contados e tinha perdido a memória.

(Fonte: Veja, 10 de setembro, 2003 – ANO 36 – N° 36 – Edição 1819 – DATAS – Pág; 91)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/214/aconteceu – Edição 214 – ACONTECEU – TRIBUTO / por Dirceu Alves Jr. – 08/09/2003)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Charles Bronson, pseudônimo de Charles Dennis Buchinsky (Ehrenfeld, 3 de novembro de 1921 – Los Angeles, 30 de agosto de 2003), astro de filmes de ação nas décadas de 70 e 80.

Bronson atuou em uma numerosa lista de filmes nos anos 1970 e 1980, ganhando destaque nos papéis de gângster, matador de alugel e justiceiro. Os filmes não eram de grande orçamento, mas havia muita ação e ele era um dos atores mais bem pagos e populares de Hollywood.
(Fonte: www.entretenimento.br.msn.com – ENTRETENIMENTO / EFE Brasil, EFE Multimedia – 26/5/2011)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfil: Charles Bronson era o justiceiro das telas

Charles Bronson, o protagonista de “Desejo de Matar”, foi um dos atores que mais atraiu público ao cinema e, conseqüentemente, foi um dos mais bem pagos da história de Hollywood.

Nascido em 3 de novembro de 1921, na localidade de Ehrenfield (Pensilvânia, nordeste dos Estados Unidos), sob o nome de Charles Buchinsky, Bronson era descendente de uma família numerosa (15 irmãos) de origem lituana e seu destino, em princípio, parecia ser as minas de carvão. Mas isso mudou quando, em 1943, voltou da Segunda Guerra Mundial e decidiu seguir a carreira artística.

No final da década, entrou para a Academia de Atores Pasadena Playhouse e seguiu para a Broadway. Em 1949, casou-se pela primeira vez com Harriet Tendler. Dois anos depois, estreou em filmes como “O poder invisível” (1951), de Robert Parrish (1916-1995), ou “A um passo do fim” (1951), dirigido por John Sturges (1910-1992) e protagonizado por Spencer Tracy (1900-1967).

Ainda usando o nome Buchinsky, atuou em filmes de George Cukor e Andre de Toth. Em 1954 finalmente adotou o nome Charles Bronson e sua carreira cinematográfica foi crescendo graças a filmes como “Apache” (1954) e “Vera Cruz” (1954), ambos dirigidos por Robert Aldrich (1918-1983), “Tambores de guerra” (1954) ou “Ao despertar da paixão” (1956), de Delmer Daves (1904-1977) e “Dominados pelo ódio” (1958), de Roger Corman.

Mas em todos eles o ator era estereotipado em papéis de escravo, índio americano ou prisioneiro.

Durante a década de 60, o ator se lançou ao estrelato ao protagonizar “Sete homens e um destino” (1960), de John Sturges, “Robur, o conquistador do mundo” (1961), de William Witney, “Fugindo do inferno” (1963) e “Os doze condenados” (1967).

Mas foi só quando deixou temporariamente Hollywood e se transferiu para a Europa, nos anos 60, que Bronson virou estrela do cinema mundial.

Em 1968, Bronson protagonizou junto com Alain Delon o filme “Adeus, amigo” (1968), do francês Jean Herman. E ninguém se esquece de seu papel em “Era uma vez no Oeste” (1968), a obra-prima de Sergio Leone, ou de sua interpretação em “O passageiro da chuva”, de René Clément.

Bronson ainda fez filmes na Inglaterra, França e Espanha e voltou aos Estados Unidos em 1972, quando uma pesquisa feita em seis países o apontou como o ator mais popular do mundo, ao lado de Sean Connery.

Depois de divorciar-se de Harriet em 1967, conheceu a atriz Jill Ireland enquanto rodava um filme e com ela casou em 1969. Ireland veio a falecer por causa de um câncer em 18 de maio de 1990, depois de 22 anos de um casamento plenamente feliz. Em 1998, Bronson voltou a se casar com Kim Weeks.

Nos anos 70 e 80 Bronson consolidou sua imagem de “homem durão”, capaz de derrotar ou conquistar apenas com seu olhar e seu silêncio. Com “Desejo de matar” – um filme baseado em fatos verídicos– e suas continuações, acabou se transformando no implacável vingador de inocentes diante de uma Justiça incompetente.

Charles Bronson, morto no dia 30 de agosto, aos 81 anos, com seu rosto impassível, deixa um legado de mais de cem filmes.

(Fonte: www1.folha.uol.com.br – Folha Ilustrada / da France Presse, em Los Angeles – 01/09/2003)

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