Ceija Stojka (Áustria, 23 de março de 1933 – Viena, 28 de janeiro de 2013), artista cigana sobrevivente do Holocausto, cujo trabalho ajudou a expor a perseguição nazista ao seu povo.
Sobrevivente do Holocausto, Stojka escreveu um dos primeiros relatos autobiográficos de ciganos (ou “romanis”) sobre a perseguição nazista em um livro de memórias de 1988.
Os ciganos, como os judeus, foram enviados para campos de concentração pelo regime nazista alemão durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Até 1,5 milhão deles morreram.
Nascida em 23 de março de 1933 na Áustria, Stojka sobreviveu a passagens pelos campos de Auschwitz, Bergen-Belsen e Ravensbrueck. Apenas cinco outros membros de sua família, que tinha mais de 200 pessoas, sobreviveram.
“Busquei a caneta porque precisava me abrir, gritar”, disse a ativista numa exibição de 2004 no Museu Judaico de Viena.
Stojka começaria a pintar aos 56 anos, muitas vezes usando os dedos ou palitos em vez de pincéis. Muitas das suas obras aludem à experiência nos campos de concentração, e eram descritas como “assustadoras” e “infantis” por visitantes em exposições dela mundo afora.
Ceija Stojka morreu em 28 de janeiro de 2013 aos 79 anos em um hospital de Viena.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1222740- DE SÃO PAULO – 30/01/2013)
(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2013-01-30
– Reuters – 30/01/2013)