Bob Fosse, um dos mais inventivos coreógrafos americanos das últimas décadas

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Bob Fosse (Illinois, Chicago, 23 de junho de 1927 –- Washington, 23 de setembro de 1987), ator, diretor e coreógrafo de musicais de sucesso na Broadway. Em 1986 ele coreografou, dirigiu e também escreveu o musical “Big deal”. Ele ganhou muitos prêmios por seus trabalhos, entre eles estão o Tony Awarde um Emmy. Ele foi a primeira pessoa a ganhar os três mais importantes prêmios no mesmo ano.

Dançarino, ator, coreógrafo e diretor de teatro, Bob Fosse ganhou fama mundial em 1979, com o filme All That Jazz – O Show Deve Continuar, um musical insuperável em que a ação mudava brusca e habilmente do presente para o passado.

Fosse desenvolveu um estilo de dança de Jazz que foi imediatamente reconhecido e caracterizado por seu ar sensual. Seu musical “All that Jazz” de 1979 ganhou a Palma de Ouro em Cannes e foi indicado para quatro Oscar. Esse filme foi uma autobiografia sem compromisso.

Em Star 80, uma crônica fria sobre o erotismo, Fosse não só abandonou o gênero musical como confundiu passado e presente – o filme começa pela cena final de um assassinato, destruindo qualquer possibilidade de suspense. O que restou foi a preocupação de Fosse em esmiuçar os bastidores do mundo de espetáculos dos Estados Unidos.

O espetáculo, no caso, é o do erotismo, já que Star 80 conta a história real de Dorothy Stratten (1960-1980), (Mariel Hemingway), jovem canadense que saiu de uma lanchonete para se transformar na coelhinha do mês da revista Playboy, fazer pequenos papéis em uns poucos filmes e morrer violentamente.

A tese de Bob Fosse é a de que Dorothy é uma inocente num ambiente em que todos querem explorá-la, a começar pelo marido (Eric Roberts), passando pelo diretor de Playboy, Hugh Hefner (Cliff Robertson), e terminando pelo amante da estrela, o cineasta Aram Nicholas “Roger Rees” (1944-2015), inspirado no diretor Peter Bogdanovich.
(Fonte: Veja, 3 de setembro de 1980 -– Edição 626 –- DATAS -– Pág; 107)

(Fonte: Veja, 6 de junho de 1984 – Edição 822 – CINEMA/ Por Mário Sérgio Conti – Pág: 124)

 

 

 

 

Bob Fosse, um dos mais inventivos coreógrafos americanos das últimas décadas. Foi também um premiado diretor de cinema e televisão dos Estados Unidos. Seus filmes de maior sucesso são o autobiográfico All that Jazz (O Show Deve Continuar), ganhador da Palma de Ouro em Cannes, em 1980, e Cabaret, estrelado por Liza Minnelli, com a qual conquistou o Oscar de melhor direção, em 1973. Ganhador de três prêmios Emmy para os melhores programas de televisão, entre eles o especial Liza with Z, Fosse também colecionou nove Tony, o Oscar do teatro americano. Estreou como ator na década de 40, interpretando comédias musicais como a revista Dance me a Song. O sucesso na Broadway o levou a um contrato com a Metro, onde atuou em três musicais e tornou-se conhecido pela atuação em Kiss me Kate.

Em 1954, de volta ao tetaro, faz sua estreia como coreógrafo dirigindo The Pajam Game, que mais tarde foi adaptado para o cinema. Sua carreira como diretor de cinema só vingou quinze anos depois, com Sweet Charity (1969), um filme inspirado em Noites de Cabíria, de Federico Fellini.

Casado e divorciado três vezes, fumante inveterado (seis maços por dia) e vítima de frequentes problemas cardíacos, Fosse morreu como o protagonista de All that Jazz. Foi vítima de um ataque cardíaco, dia 243 de setembro de 1987, aos 60 anos, pouco antes da estreia da nova montagem de Sweet Charity, em Washington.
(Fonte: Veja, 30 de setembro de 1987 -– Edição 995 -– DATAS -– Pág; 97)

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