Billy Blanco, compositor e instrumentista paraense, um dos precursores da bossa nova.

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Bossa perde um dos precursores

Billy Blanco (Belém do Pará, 8 de maio de 1924 – Rio de Janeiro, 8 de julho de 2011), compositor e instrumentista paraense, um dos precursores da bossa nova.

Nascido William Blanco de Abrunhosa Trindade no Belém do Pará, em 8 de maio de 1924, será sempre lembrado pelo trabalho de compositor, especialmente pelas obras criadas nas décadas de 1950 e 1960, quando o paraense já estava radicado no Rio de Janeiro. Foi o período em que compôs com Tom Jobim (1927 – 1994) um dos primeiros sucessos da dupla, a canção Tereza da Praia. Outra parceria entre eles foi o disco Sinfonia do Rio de Janeiro (1954), suíte popular em ritmo de samba, com arranjos do gaúcho Radamés Gnattali (1906 – 1988) e participação de artistas como Elizeth Cardoso, Emilinha Borba e Os Cariocas.

Nos anos 1960, Blanco apareceu mais como artista de palco, com músicas defendidas em festivais. Ao longo da trajetória, lançou discos como Paulistana, Retrato de uma Cidade (1974) e A Bossa de Billy Blanco (2002), em que regravou sucessos como Estatutos da Gafieira e Lágrima Flor, com convidados como Ney Matogrosso (em Esperança Perdida, outra parceria com Tom Jobim) e Erasmo Carlos (em Mocinho Bonito).
A bossa nova perdeu dia 8 de julho de 2011, um de seus precursores, o compositor e instrumentista paraense Billy Blanco.

Aos 87 anos, o músico estava internado desde outubro no Hospital Panamericano, no Rio de Janeiro, depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral.

(Fonte: Zero Hora – Memória – 09/07/11)

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