Benjamin Thompson, um imigrante bávaro, que popularizou o fogão.

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Benjamin Thompson, um imigrante bávaro, que popularizou nos Estados Unidos, o fogão, esse equipamento doméstico. A ideia de uma chapa de metal separando a labareda das panelas – estas normalmente de cerâmica, em 1798.
(Fonte: Zero Hora – ANO 44 – 3 de junho de 2007 – Nº 15.254 – Almanaque Gaúcho/ Por Olyr Zavaschi – Pág; 46)

Trabalho de pesquisa

Da Teoria do Calórico até Benjamin Thompson

Antes da descoberta de Thompson a comunidade científica tinha já desenvolvido uma teoria em relação ao calor e o motivo pelo o qual os materiais aqueciam: a Teoria do Calórico.

Lavoisier afirmava nesta teoria que o calor era uma substância elástica, indestrutível e imponderável que os materiais libertavam, aquecendo-os tendo origem no fogo. No entanto esta teoria nunca foi muito bem aceite, sendo contestada desde a sua apresentação.

As experiências de Benjamin Thompson vieram contrariar esta teoria afirmando que o calor não é uma substância mas sim, energia.

Benjamin Thompson

Benjamin Thompson nasceu a 1753 nos Estados Unidos.

Foi aprendiz numa loja, professor a tempo parcial, ginasta e estudante de medicina, interessando em máquinas elétricas.

Aos 18 anos casou-se com uma senhora viúva muito rica de 30 anos e decidiu tornar-se um cavalheiro militar e fazendeiro. Atuou como agente secreto a favor da Inglaterra e em 1776 prudente mudar-se para lá e retomando assim os seus interesses científicos.

Em 1782, voltou para a América tendo cumprindo o seu papel como soldado na guerra que iria terminar no ano seguinte.

Foi nomeado Sir por George III e indicado como Conselheiro do Governador da Bavária reformulando as condições do exército, estabelecendo serviços de assistência social para os pobres. Ganhou assim o título de “Conde de Rumford” e muito prestígio entre a sociedade.

Permaneceu durante 14 anos, altura em que se mudou para Londres, em 1798.

Mudou-se para Paris em 1805 e casou-se com Marie Lavoisier, viúva do seu famoso “rival” das suas teorias sobre o calor. No entanto, as frequentes brigas e desentendimentos levam o casal ao divórcio.

Morre a 1814 com 61 anos.

Calor como energia – uma nova teoria

Como já foi referido, o calor era visto, até à data, como uma substância proveniente do fogo. No entanto Thompson veio contrariar essa teoria.

Tendo Rumford carreira e experiência militar, verificou por várias vezes à construção de canhões. Constatou que quando se tinha que perfurar peças de bronze, estas tinham que ser introduzidas em tanques de água fria, pois o aquecimento era tal que fricção das brocas fazia a água ferver. Tinha sido possível aquecer água sem fogo, apenas através da fricção.

Thompson decidiu então passar à seguinte experiência:

Mediu quantidade de pó metálico e de calor (calórico) resultante do perfuramento das peças.

Concluiu então que não havia diferenças entre a quantidade de substância calórica nem pó metálico resultante do perfuramento.

Para elevar a temperatura do sistema e aumentar o calor (calórica) usou um bit muito pouco afiado e aumentou o trabalho (W). Com uma balança muito precisa tentou medir a massa da substancia calórica mas ao comparar o peso da água utilizada para medir a quantidade de calor libertada no processo foi incapaz de detectar a diferença.

Rumford conclui que o calor ‘não devia ser mais que o movimento vibratório entre as partículas dos corpos’. Uma substância não pode não ter massa nem ser infinita.

Nem todos foram a favor…

Em geral, a teoria foi mal recebida pelos apoiantes da teoria do calórico apoiando-se no argumento que era possível para o metal libertar uma quantidade razoável de calor durante a mudança de sólido para o pó e apresentar uma variação de massa.

Jean Baptiste e Joseph Fourier o calor baseados em equações diferencias tentando comprovar a teoria do calórico.

Bibliografia:

Livro “Ontem e hoje, Física e Química A – Física”- Bello, Adelaide e Caldeira, Helena

http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/rumford.htm
http://www4.prossiga.br/lopes/prodcien/fisicanaescola/cap20-1.htm
http://www.molecularium.net/pt/histerm/03/3.htm
(Fonte: http://www.notapositiva.com – Escola Secundária João Gonçalves Zarco – Autor: Cátia Teixeira – 11/06/2006)

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