Baruj Benacerraf, presidiu por mais de 10 anos, o Instituto do Câncer Dana-Farber.

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Baruj Benacerraf (Venezuela, 29 de outubro de 1920 – Boston, 2 de agosto de 2011), imunologista, Prêmio Nobel de Medicina. Benacerraf presidiu por mais de 10 anos, o Instituto do Câncer Dana-Farber.

De família judia, Benacerraf sofreu segregação religiosa ao ser rejeitado em 25 universidades dos EUA, inclusive na Escola de Medicina de Harvard, onde lecionou e foi presidente do Departamento de Patologia durante mais de duas décadas. Tinha formação na França e nos Estados Unidos.

Em 1980, o imunologista conquistou com mais dois colegas o Prêmio Nobel de Medicina, por pesquisas sobre controle genético do sistema imunológico.

Baruj Benacerraf morreu dia 2 de agosto de 2011, aos 90 anos, em Boston, nos Estados Unidos. O Instituto do Câncer Dana-Farber informou que o venezuelano naturalizado americano estava com pneumonia.

Casado com Annette Dreyfus, Benacerraf teve uma única filha, que seguiu seus passos e, hoje, é professora na Escola de Medicina de Harvard.
(Fonte: Zero Hora – ANO 48 – N° 16. 739 – Memória – 4 de agosto de 2011)

Baruk Benaceraff, imunologista americano (nascido na Venezuela), foi agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina de 1980. Naturalizado americano em 1943, fez estudos mais importantes do ponto de vista científico do que médico, já que ainda não teve aplicação prática. Ele pesquisou a imunogenética, ou seja, os mecanismos genéticos que desencadeiam as diferentes respostas aos agentes agressores (uma mesma bactéria, conforme a pessoa, desencadeia ou não uma doença).

Baruk Benaceraff foi outorgado em 10 de outubro de 1980, juntamente com o americano George Snell, 77 anos (1903-1996), e o francês Jean Dausset (1916-2009), 64 anos em Estocolmo. Os três receberam o Nobel em 10 de dezembro de 1980, em Estocolmo.

Com a escolha, para o Prêmio Nobel de Medicina, de três imunologistas, fica mais uma vez consagrada uma especialidade médica, a imunologia, datada do início do século 20. A imunologia estuda os mecanismos pelos quais as células do organismo reagem aos agentes agressores, em especial através da liberação de antígenos. Entre 1970 e 1979, receberam o Nobel dez outros imunologistas, entre 25 médicos premiados.
(Fonte: Veja, 15 de outubro de 1980 – Edição 632 – DATAS – Pág; 145)

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